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Vice-presidente da Faesp diz que ministério da Agricultura ‘acabou’ e Fávaro está ‘amarrado’

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Só Notícias (foto: reprodução)

O vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), Tirso Meirelles, criticou o governo Lula pelas mudanças feitas no ministério da Agricultura. Ele afirmou que antes mesmo de ter sido indicado ministro, “nos preocupamos sobre a divisão do ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento onde tudo se gera na política agrícola do país e onde temos abastecimento e segurança alimentar. Tínhamos encaminhado essa documentação ao vice-presidente (Geraldo Alckmin) com a preocupação do fortalecimento e não da desestruturação do ministério. Infelizmente, estamos verificamos que agora é ministério da Agricultura e Pecuária. Não temos mais abastecimento, o aspecto de desenvolvimento da política agrícola, de seguro, de investimentos que precisam ser feitos”, criticou Meirelles.

“Tanto no trabalho efetivo na compensação da sustentabilidade pecuária, no aspecto de pastagem, floresta e agricultura, um trabalho que a gente estava fazendo do resgate das áreas desestruturadas na agricultura e pecuária”. “O CAR (Cadastro Ambiental Rural) e o Programa de Regularização Ambiental (PRA) foram para o (ministério) Meio Ambiente saíram de lá (ministério da Agricultura). A Agricultura Familiar saiu de lá e foi para o ministério do Desenvolvimento Agrário” o “aspecto de do abastecimento também. e da política agrícola foi para o Desenvolvimento Agrário. Então, sem dúvida alguma, o ministério da Agricultura acabou ! “, atacou o vice da Fiesp.

Tirso Meirelles elogiou o ministro mato-grossense Carlos Fávaro (PSD) avaliando que tem experiência agrícola, parlamentar, tem experiência importante no contexto como um todo mas ele vai estar amarrado, exatamente com o comprometimento que agora com o CAR e PRA foram para o Meio Ambiente, vai comprometer a implantação do código florestal. Hoje, teremos grande dificuldade com o ministério do jeito que foi montado. Desestruturam a agricultura do país”, atacou.

O vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de São Paulo concluiu manifestando que não é possível ficar sem “uma expectativa maior do ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento desestruturado da forma que está. Hoje o mundo não tem estoque (alimentos)”. “O Brasil pode ter 3 safras por ano na mesma área. Então, precisamos ter políticas sustentáveis para que possamos exportar, dar emprego, renda e criar soluções importantes de conectividade de toda essa evolução do 4.0 e 5G que é tão fundamental para que possamos aumentar nossa produtividade. Mas, da forma que está sendo feita, sem dúvida, nós hoje estamos estamos totalmente desestruturados na nossa política agrícola do país”.

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