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Vereadores votam projeto para aumentar IPTU em Cuiabá

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A Câmara de Cuiabá vota, nesta terça-feira, o projeto da atualização da Planta Genérica de Cuiabá que permite um aumento de até 35% no Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) para 2017. Na última sexta-feira, o Executivo Municipal encaminhou o projeto ao Legislativo depois que o líder do prefeito na Casa, vereador Domingos Sávio (SD), retirou o projeto da pauta de votação do dia anterior para fazer “ajustes”.

Nos bastidores, já é dada como certa a aprovação do projeto e o aumento no imposto no próximo ano. São necessários 13 votos para aprovar a matéria ao passo que contagem extraoficial de quem está acompanhando o assunto de perto aponta que pelo menos 15 vereadores já sinalizaram que votam a favor do projeto permitindo o reajuste do IPTU.

Um movimento contrário ao reajuste do IPTU, ainda tímido, já começou a ser articulado pelas redes sociais. A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) é uma das instituições que já se posicionou publicamente que é contra a atualização da planta genérica e o aumento do imposto.

Na câmara, o líder do prefeito também é contrário ao aumento, mas reconhece que o cenário atual sinaliza para uma possível aprovação. “A maioria quer aprovar o projeto. Se votar e aprovar, vai aumentar até 35% o IPTU. Hoje que creio que estamos perdendo. Eu voto contra”, lamentou Domingos Sávio.

Embora seja contra o reajuste, o líder do prefeito Mauro Mendes (PSB) que deixa a função no próximo dia 31, explica que os vereadores da base governista estão liberados para votarem conforme a convicção e consciência de cada um. “Estamos mobilizando os vereadores, a imprensa e a população para acompanhar a sessão extraordinária desta terça-feira e espero que o projeto não seja aprovado”.

Se o projeto for aprovado haverá aumento nos valores dos imóveis em 2017 e isso reflete no valor do IPTU pago pela população cuiabana.

Em nota encaminhada à imprensa, o presidente eleito da DCL Cuiabá, Nelson Soares Júnior, diz que a classe empresarial já não aguenta pagar tantos impostos e que isso faz aumentar o índice de desemprego. Pontua que se existem distorções nos valores alocados na planta genérica de Cuiabá este não é o melhor momento para corrigi-las, bem como, não é momento de se utilizar “a velha política” para fazê-lo sem a plena discussão com a sociedade que vai pagar pelo aumento.

“Cabe então aos nossos nobres Edis refletirem com profundidade sobre a questão e com zeloso bom senso e consulta as suas bases deliberarem sobre a questão. Da nossa parte fica aqui declarado o nosso repúdio a qualquer aumento de taxas e tributos num momento em que a economia do nosso país, do nosso Estado e do nosso Município agoniza na tentativa de sobreviver”.

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