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Vereadores reprovam 3,3% de correção do RGA nos salários dos servidores em Lucas do Rio Verde

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Os vereadores de Lucas do Rio Verde rejeitaram, ontem à noite, por 6 votos a 2, o projeto de lei que concedendo 3,3% de Revisão Geral Anual (RGA) para os servidores públicos municipais. Foram contrários os vereadores Dirceu Cosma, Professora Terezinha, Marcos Paulista, Fernando Pael, Márcia Pelicioli e Vagner Godóy. Foram favoráveis Airton Callai e Jaime Floriano.

A bancada de oposição ao prefeito defende que o percentual seja maior. A prefeitura aponta que os 3,3% propostos ficam dentro do limite estipulado pela Lei de Responsabilidade Fiscal com gastos na folha salarial.

"A pergunta que eu faço é muito simples: se nós temos o crescimento anual de cerca de mil crianças nas nossas escolas, quem vai pagar o salário desses novos professores e novos monitores de creches, novos postos de saúde se eu já vou estar esgoelado no limite da minha responsabilidade fiscal, que é até no máximo 52% ?. Nós temos que entender que não só sobre folha de pagamento que estamos tratando, estamos tratando é de investimentos no município“, defendeu o vereador Airton Callai.

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Tânia Jorra, disse que a categoria tem assembleia marcada para hoje e será discutido o assunto. Ela não descarta a possibilidade de greve dos professores. “A nossa luta é pelos 6.81% previsto em lei federal. Só não haverá greve se a categoria assim decidir. Mas a categoria já vinha descontente mesmo antes da votação do projeto“, afirmou.

Os vereadores aprovaram o Projeto de Lei 55/18 aumentando o valor do vale-alimentação para os servieores. O valor passará de R$ 220 para R$ 240. Os servidores solicitavam R$ 280. 

Antes de encaminhar o projeto à câmara, a prefeitura divulgou nota informando que ter feito levantamento feito "entre os municípios circunvizinhos, Lucas do Rio Verde é o que está ofertando um dos melhores percentuais. Nova Mutum por exemplo, a gestão está propondo cerca de 2,5% de reajuste, em Sorriso a proposta é 2,7%, em Itanhangá o valor é de 2,06% e na capital mato-grossense, o valor foi aprovado em apenas 1,69%. Em nenhuma dessas cidades há o auxílio alimentação" e "em Lucas, a proposta é 3,3% em que se inclui além da inflação o percentual de ganho real e reajuste 9,05% no vale-alimentação, passando de R$ 220 para R$ 240".

(Atualizada às 14:32h)

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