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Vereadores ganham queda-de-braço com Blairo e ficam com prédio antigo da AL

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O governador Blairo Maggi decidiu no início da noite desta quarta-feira depois de quase duas horas reunido com vereadores, deputados e o prefeito Wilson Santos, de Cuiabá, e secretários, que o antigo prédio da Assembléia Legislativa, o Palácio Filinto Muller, poderá ser ocupado pelos vereadores até que o legislativo municipal construa sua sede própria. Maggi não estabeleceu nenhum prazo para que isso aconteça. A pressa fica a critério da Câmara Municipal.
     
Pelo acordo, que será firmado em documento, assim que a sede for construída, a antiga sede do legislativo estadual volta para o Governo do Estado, que foi quem construiu o palácio em 1972 e apoiou financeiramente a construção da nova sede da Assembléia no Centro Político e Administrativo.
     
A decisão que estava se encaminhando era a de que a Câmara se mudaria para o antigo prédio, situado na Rua Barão do Melgaço, juntamente com três secretárias de Estado, enquanto estivesse sendo construída uma nova sede. O Governo do Estado, juntamente com a Assembléia – por meio de recursos de emendas dos deputados – contribuiriam com recursos para a construção. Isso chegou a ser anunciado à imprensa pela presidente da Câmara, vereadora Chica Nunes, e pelo prefeito Wilson Santos, tão logo terminou a reunião. Mas logo após uma rápida reunião com os secretários Luiz Antônio Pagot (Casa civil) e João Carlos Ferreira (Cultura), Maggi chamou a imprensa e comunicou sua posição.
     
O governador disse que aceitou a ponderação dos vereadores e concordou com a mudança da Câmara. “Ouvi atentamente os vereadores e depois de uma reunião com os secretários chegamos à conclusão de que dividir os espaços não dá. Eu imagino a dificuldade que há no compartilhamento”, explicou. Dessa forma, como estava previsto, as secretárias do Desenvolvimento do Turismo, Cultura e Esportes e Lazer não irão mais para o prédio e continuarão nos antigos locais.
     
O Centro Cultural da América Latina, que também ocuparia o espaço, também não irá para o local. Um grupo já formado continuará mobilizado para a criação do centro. “Nesse momento, o governo não tem como construí-lo. Quem sabe, no futuro, com a parceria do prefeito Wilson Santos, possamos fazer isso até em outro lugar, conforme sugestão do prefeito”, acrescentou o governador.
     
A vereadora Chica Nunes, que esteve no Palácio acompanhada de todos os demais vereadores, disse que os munícipes poderão ser recebidos num local mais confortável e digno. A mudança será o mais breve possível. “Agora nossa meta é sair da condição de inquilinos. Vamos devolver o prédio para a União”, disse a presidente. De acordo com o deputado José Riva (1° secretário da Assembléia), que participou da reunião, o prédio precisa de reformas — principalmente no teto — e os recursos necessários podem chegar a R$ 1 milhão.
     
Em relação ao custo da reforma, a presidente Chica Nunes disse que a partir de agora a responsabilidade é da Câmara. “Cada agonia se vive um dia. Hoje vamos dormir satisfeitos porque tivemos uma vitória. Cuiabá ganhou uma sede própria. Agora é discutir o que é preciso fazer”, disse a vereadora, que agradeceu ao governador pela sua compreensão.
     
Como o período em que a vereadora Chica Nunes ocupará a Presidência é por dois anos, ela disse que o próximo presidente também deve se preocupar com a construção da sede. “O governador teve mais essa sensibilidade em dar um tempo indeterminado, porque ele conhece a situação financeira da prefeitura de Cuiabá e da Câmara. Não é por termos um tempo indeterminado que vamos nos acomodar”, garantiu. Existem pelo menos três terrenos da prefeitura que poderão ser colocados à disposição da Câmara para a construção da sede. Um deles fica próximo ao Centro de Eventos do Pantanal.

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