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Vereadores enxergam avanço na câmara em Cuiabá

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Com 13 vereadores de primeiro mandato, sendo, pelo menos, sete deles de oposição, a sensação dentro da Câmara de Cuiabá é de que 2017 foi um ano positivo. Presidente da Mesa Diretora, o vereador Justino Malheiros (PV) acredita numa recuperação da imagem do Parlamento e, num futuro próximo, o fim do apelido de “Casa dos Horrores”. Nem mesmo os problemas financeiros enfrentados foram um empecilho, já que, segundo ele, o Legislativo demonstrou uma maior proximidade com os anseios da população. Membro da base governista, ele cita como exemplo a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga o prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB).

“Trabalhamos com um orçamento muito apertado e, por isso, os resultados foram menores, mas positivos. Lidamos com maturidade. O Parlamento mostrou tranquilidade e essa CPI vai acontecer e vai dar uma resposta para sociedade. A imagem da Câmara está sendo mudada, estamos fazendo a coisa certa e essa imagem de ‘Casa dos Horrores’ deve ser esquecida”, avalia.

Principal nome dentre os vereadores de oposição, Felipe Wellaton (PV) afirma que o primeiro ano de seu primeiro mandato serviu para mostrar que um parlamentar tem um papel mais importante do que apenas fazer novas leis. “Fizemos várias intervenções e continuaremos buscando ajudar na ponta. Eu entrei achando que o vereador tinha que fazer vários projetos de lei para organizar a cidade, mas o que a sociedade precisa é de pessoas vigilantes e que fiscalizem a condução da cidade”.

 

Na lista dos embates travados pelos vereadores da base e da oposição estão a suplementação de R$ 6,5 milhões que foi suspensa por determinação da Justiça; a criação da Secretaria Extraordinária dos 300 Anos (SEC 300); e a criação da CPI do Paletó, que investiga uma eventual quebra de decoro por parte do prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB), filmado recebendo maços de dinheiro de um suposto “mensalinho” que seria pago a deputados estaduais durante a gestão Silval Barbosa.

O analista político, João Edisom, no entanto, afirma que a população ainda é pouco representada pelos vereadores, não só de Cuiabá, mas em todo o país. A avaliação é que a estrutura ideológica precisa ser reconstruída para evitar oportunismo. “Um aparece mais ou menos de acordo com o oportunismo e não com a necessidade social e isso é no Brasil todo. A população está indignada com as Câmaras, acha que é um dinheiro que não é necessário e que podia ser empregado em outras coisas”.

Para ele, os parlamentares têm produzido pouco. “A Câmara de Cuiabá não estava preparada apara ter 25 vereadores. Os novos vereadores não mudaram a imagem. O que precisamos é de uma Câmara representativa, porque se não fica discutindo comportamento do Executivo e se esquece de buscar as melhorias reais para a população”. 

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