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Vereadores em Lucas R. Verde fazem acordo para escaparem de cassações

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Depois de mais de três meses trocando sérias e graves denúncias e acusações, a presidente da Câmara Municipal de Lucas do Rio Verde, Marli Ventura (sem partido) e o vereador Carlos Girotto (PPS) decidiram retirar os pedidos de cassação de mandatos que um fez contra o outro na comissão de ética do legislativo. Os pedidos foram entregues na semana passada e, hoje à tarde, os vereadores que fazem parte da comissão de ética começaram a analisar se serão arquivados ou se dará sequência aos casos.

O advogado da presidente da câmara, Alexandre Willian de Andrade, confirmou, agora há pouco, por telefone, que o vereador Carlos Girotto resolveu pedir que fosse arquivada sua representação contra Marli. “Ele (Girotto) pediu o arquivamento após se conscientizar que estava errado em suas acusações e ter se retratado”, afirmou o advogado. “Após isto ter ocorrido, a vereadora Marli também pediu a retirada da representação, feita na semana passada, onde pedia a cassação de seu mandato por quebra de decoro”, acrescentou no advogado.

A comissão de ética pode decidir pelo arquivamento das representações. Se isto ocorrer, ninguém deve ser cassado. Se forem reprovados pela comissão, composta por três vereadores (Elder Biazus, Jiloir Pelicioli e Demétrio Cesar) as investigações continuarão e podem culminar com a cassação de ambos.

Ninguém na comissão de ética quer falar sobre o assunto. Mas os prazos das duas representações devem ficar suspensos até que os pedidos de arquivamentos sejam decididos. Ao que tudo indica, a comissão deve dar um parecer e encaminhá-los para o plenário decidir. O prazo para a presidente Marli Ventura apresentar defesa estava próximo do final. Girotto lhe acusou de quebra de decoro parlamentar em acusação de que o vereador teria falsificado assinatura em um projeto de lei encaminhado para votação na câmara. A acusação foi presenciada por vereadores que estavam na sala do prefeito, em reunião. Baseado no código de ética, Girotto apresentou pedido para cassar o mandato de Marli.
Antes disto, ele e o vereador Raimundo Dantas chegaram ir ao Ministério Público alegando que não tinham acesso a informações da movimentação financeira da câmara.

Há poucos dias, na câmara, Carlos Girotto fez sérias acusações contra a presidente Marli Ventura e chegou a acusá-la de “improbidade administrativa”, em caso o vereador argumentou sobre compra de um computador em uma empresa em Itanhangá e “o depósito da referida compra do computador ter feito em conta de pessoa física e não na conta da empresa”
Diante da acusação feita por Girotto e dos termos considerados ofensivos que teria utilizado, Marli acionou o conselho de ética alegando quebra de decoro parlamentar por parte de Girotto e pedindo a cassação de seu mandato.

O vereador Carlos Girotto foi procurado hoje para falar sobre o assunto mas não foi localizado.

Como as acusações, críticas e denúncias “trocadas” por Marli e Girotto são consideradas graves, existe a tendência do conselho de ética não acatar os pedidos de arquivamento dos respectivos processos. A decisão pode sair só na próxima semana.

Será que tudo vai acabar em pizza ?

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