PUBLICIDADE

Vereadores em Cuiabá podem ter 13º salário

PUBLICIDADE

Restando menos de um mês para o recesso parlamentar e o fim deste mandato, os vereadores de Cuiabá estudam a possibilidade de aprovação do Plano de Cargo, Carreira e Salário (PCCS) para os servidores efetivos da Casa e a criação do 13º salário para os próprios parlamentares. Ambas as propostas encontram respaldo legal e devem ser votadas antes do dia 20 de dezembro. Se a medida for aprovada – no bojo do PCCS – os vereadores, que recentemente tiveram sua verba indenizatória reduzida – terão um ‘alento’ de R$ 15 mil ao final de cada ano tendo um gasto total de R$1,5 milhão ao final de cada legislatura com os 25 participantes do parlamento cuiabano.

A discussão sobre o tema do 13º Salário foi confirmada pelo vereador Dilemário Alencar (PROS). Segundo o parlamentar, o Projeto de Lei está legalmente respaldado e já fora criado em outras Câmaras no Brasil. “Essa discussão é até interessante, pois a maioria dos cidadãos – se questionada na rua – certamente dirá que nós vereadores recebemos 13º salário. O que de fato não é verdade. Acredito que é viável o 13º salário, mas não há uma proposta fechada”.

Apesar do tema estar presente na câmara, Alencar alertou para o cumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). “Temos de ficar atentos a uma reforma administrativa no Legislativo, pois o duodécimo caiu cerca de R$ 3 milhões. Esse ano foram R$ 45 milhões e agora prevemos algo em torno dos R$42 milhões. Então essa reforma seria para readequar a realidade da Câmara. Ela será necessária. A câmara, como o Poder Executivo, precisa seguir a LRF. Temos que observar os limites com gastos de pessoal sob pena de responsabilização do presidente da Câmara”.

Questionado sobre o aumento salarial dos vereadores, o parlamentar argumentou que sobre “a readequação do subsídio dos vereadores – que está congelado desde 2013 – não há qualquer discussão ainda. O que reza a Constituição é que no final de cada legislatura, os parlamentares podem atualizar os proventos em até 75% do que foi o subsídio de um deputado estadual. Sobre o PCCS, foi montada uma comissão para avaliar o seu impacto e que deverá ser apresentada nesta segunda-feira (28)”.

O PCCS é uma reivindicação antiga dos servidores que pedem, entre outras coisas, a atualização dos proventos e alterações na carga horária. Ainda na gestão do falecido presidente da Casa, Júlio Pinheiro (PTB), foi criada uma comissão integrado por membros do sindicato, do jurídico e também por vereadores para avaliar o caso.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Sinop: obra do hospital municipal está 89% executada, diz empresa

A empresa de engenharia responsável pela construção confirmou, ao...

Projeto do voto impresso nas eleições avança na Câmara; 4 deputados de MT favoráveis

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou...

Ministro anuncia R$ 140 milhões para a agricultura familiar em Mato Grosso

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, fará...

Senador mato-grossense propõe semana para incentivar educação cidadã

O senador Jayme Campos (União-MT) apresentou um projeto de...
PUBLICIDADE