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Vereadores aprovam aumento salarial de 85% para prefeito, vice e secretários em Alta Floresta

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O projeto propondo o aumento salarial é de autoria da mesa diretora da câmara e encaminhado em regime de urgência especial, na última sexta-feira. O reajuste foi aprovado por oito votos favoráveis e três contrários. Com isso, o salário do prefeito reeleito Asiel Bezerra (PMDB) passa de R$ 14 mil mensais para cerca de R$ 26 mil na próxima gestão. Este aumento corresponde a um acréscimo de 85,7% a partir de janeiro. A futura vice-prefeita Marinéia Munhoz (PSD) e os secretários receberão R$ 8,7 mil por mês.

O presidente do Legislativo local, José Elói Crestani (PMDB), disse, ao Só Notícias, que o reajuste corresponde a recomposição do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), das percas inflacionárias dos último oito anos. “O salário do prefeito está com mais de oito anos sem reajuste. Devido a isso, temos dificuldades para contratar médicos. Em 2015, o prefeito chegou a ser afastado porque não haviam médicos nos postos de saúde. Ou seja, nenhum outro servidor pode ganhar valor superior ao prefeito. Esse reajuste é para poder pagar um pouco mais aos médicos no município. Ou no próximo ano não terão médicos nos postos de saúde. Nenhum médico se dispõe a vir para Alta Floresta para ganhar menos de R$ 10 mil”.

Crestani explicou ainda que foi realizada uma reforma administrava com a extinção de 153 cargos comissionados. Isso deve gerar uma economia de aproximadamente R$ 148 mil mensais, mesmo com os reajustes dos salários do prefeito, vice e secretários. “Das 14 secretarias, ficaram apenas seis. Foram reduzidos mais de 153 cargos. Entendemos a necessidade de contenção de gastos, mas a partir de janeiro quando faltar médicos a culpa será do gestor”.

Votaram a favor do projeto os vereadores Bernardo Patrício dos Santos (SDD), Charles Miranda Medeiros (PR), Emerson Sais Machado (PMDB), Oslen Dias dos Santos (PSDB), Paulo Cézar Chardulo (PROS), Reinaldo de Souza  (PSD), Valdecir José dos Santos (PSC) e José Eloi Crestani (PMDB). Foram contrários ao reajuste Elisa Gomes Machado (PDT), Silvino Carlos Pires Pereira (PPS),  Rogério Colicchio dos Santos (PT).

(Atualizada às 22:39h)

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