A Vereadora Mariúva Valentin Chaves (PMDB) recoloca combustível na fogueira das eleições 2008 em virulento discurso da tribuna da Câmara, na sessão desta quarta-feira, ocasião em que acusou a Secretaria de Ação Social, comandada pela primeira-dama Rose Sachetti, de desvio de recursos da União, através do Programa de Geração de Emprego e Renda Alternativa, no período de 2005 a 2007.
Em seu discurso a parlamentar garantiu a contundência da acusação ao afirmar que a Administração Municipal burla a lei e engana o Legislativo, bem como os Tribunais de Contas, do Estado e da União, alegando ter provas de que a Ação Social, com base nos convênios oriundos do programa federal, contrata monitores que jamais prestaram os serviços contratados, apesar de religiosamente pagos.
Mariúva solicitou à presidência da Câmara que encaminhe cópia dos requerimentos e do seu pronunciamento aos Tribunais de Contas, bem como ao Ministério Público, federal e estadual, para as medidas cabíveis. A denúncia, de acordo com a vereadora, torna visível que a atual administração vem sistematicamente enganando o Legislativo, quando remete para votação em plenário, pedidos de contratação temporária de pessoal para atender contratações fraudulentas de “apadrinhados e puxa-sacos de plantão”.
A questão foi motivo para solicitação, pela vereadora, de abertura de uma CPI Comissão Parlamentar de Inquérito destinada a apurar a utilização irregular de verbas dos programas sociais do governo federal em Rondonópolis, especialmente pela Secretaria de Ação Social.