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Vereador defende leilão de terrenos vazios em Tangará da Serra

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Vender, por meio de leilão, os terrenos que o Poder Executivo de Tangará da Serra têm mas não utiliza. Esta é a proposta do vereador Welington Bezerra (PR), que não considera a indicação novidade, já que o modelo é executado em cidades como Sorriso, Lucas do Rio Verde e Nova Mutum, "com muito sucesso". Os recursos arrecadados serão destinados para a realização de obras.

A proposta é que o município faça um levantamento de todo o potencial que possui. As áreas já destinadas a futuras construções não entrariam no leilão. A prioridade seria para terrenos que, por suas proporções, não irão comportar obras públicas ou que fiquem próximos de outras áreas já destinadas a mesma finalidade. O vereador considera que o leilão atrairá a atenção de pessoas interessadas em investir, desde a construção de residência até mesmo a de empresas e comércios.

"O que se fará é um levantamento dessas áreas que não estão contempladas e aí nós temos várias aqui, inclusive no centro da cidade. Nós temos alguns lotes solteiros, ou seja, únicos, dentro de quadras aqui na cidade que são de propriedade do município, que não têm finalidade nenhuma. O que o Município vai fazer num terreno de 15 por 45 [metros]? Nada. E não tem planejamento em longo prazo. Então a ideia é que se faça um levantamento desses lotes", disse.

Segundo o vereador, o Executivo ainda não deu nenhum posicionamento sobre a proposta, mas ele acredita que a ideia será acatada porque o município busca ampliar sua capacidade para a realização de obras. "Nós podemos arrecadar valores expressivos que podem ser investidos na área de saúde, por exemplo em ambulâncias que precisamos, pode ser construída uma nova prefeitura, que nós também precisamos. Pode ser usado na recuperação da malha viária que também estamos precisando. Então, a destinação dos recursos arrecadados você não tenha dúvida que é certa", apontou.

RISCO
O vereador afirma que o risco de vender um terreno por um valor menor do que o real pode ser evitado pelo Executivo. "Não se vai vender pelo valor venal, mas pelo valor de mercado. Se tem um lote de um munícipe que vale R$ 200 mil, porque é que o lote do município não vai valer, se está na mesma área e na mesma localidade? Então é só pegar, fazer esse levantamento sério. Convocar o setor imobiliário para que proceda a avaliação desses lotes e eles serão colocados em leilão pelo valor de mercado", defendeu

APOIO
Bezerra afirma que o Executivo Municipal terá apoio da população para a realização do leilão. Segundo ele, esse apoio ocorre justamente porque o Município tem as áreas mas não consegue – por limitação orçamentária e muitas vezes pelas próprias proporções (medidas) dos terrenos, dar a essas áreas uma destinação. O resultado é que tanto o Centro, como os bairros, está repleto de áreas ociosas do Município.

 

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