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Veja apresenta gravação que reforça esquema de propina no PTB

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A revista semanal Veja traz na edição que circula a partir de hoje uma suposta gravação da conversa na qual o ex-presidente do Instituto de Resseguros do Brasil, Lídio Duarte, deixa claro a existência de uma mesada mensal de R$ 400 mil ao PTB do deputado Roberto Jefferson. Em depoimento nesta quinta-feira à Polícia Federal, Duarte negou que a conversa existiu. A Polícia Federal vai chamá-lo novamente para depor.
Em um dos trechos da gravação da revista, uma voz atribuída a Duarte afirma: “A história é a seguinte: dizem que para indicar tem que colocar 400 mil”. No depoimento à PF, ele garantiu que as denúncias publicadas na imprensa são fantasiosas e que a conversa nunca existiu.

Em outro trecho da gravação, ele teria dito que “o partido precisa resolver seus problemas de aluguel, de espaço, essas coisas todas. Eu vou te dizer uma coisa: enquanto esse negócio de partido for financiado por cargo público é complicado, né?”, diz.

De acordo com denúncias recentes publicadas pela revista, Duarte teria sofrido pressões para pagar mesadas de R$ 400 mil para o PTB e, por isso, teria pedido afastamento do cargo em março. O corretor de seguros Henrique Brandão seria o responsável pela ligação entre o PTB e o IRB, tendo utilizado o nome de Roberto Jefferson para pedir o dinheiro.

A direção do IRB, instituto vinculado ao Ministério da Fazenda, abriu sindicância interna para apurar as denúncias, além de PF também ter aberto inquérito para investigar as operações do IRB.

A comissão do IRB é composta de quatro gerentes, todos funcionários de carreira, que já realizaram uma primeira reunião com o objetivo de esclarecer os fatos. A comissão tem prazo de 15 dias a partir da última segunda-feira para divulgar relatório final sobre as denúncias.

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