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Vedoin diz ter pago propinas para 9 prefeitos de Mato Grosso

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9 prefeitos de Mato Grosso estão sendo acusados de receberem propinas do dono da Planam, Luiz Vedoin, mentor do esquema de fraudes na venda de ambulâncias superfaturas para prefeituras. A revelação consta em reportagem da Revista Veja, que circula esta semana, com o título “A Lista da Vergonha”, onde Vedoin é apontado como chefe da máfia dos sanguessugas, revela que seu esquema corrompeu sessenta prefeitos e 20% do Congresso. Veja cita que Vedoin prestou depoimento na Justiça Federal e apresentou a lista de 60 prefeitos a quem pagou propinas, com valores e datas. Vedoin disse à Justiça que subornou os prefeitos de Mato Grosso, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, Paraíba, Espírito Santo, Pará, Bahia, Minas Gerais, São Paulo e Goiás.
A maioria dos prefeitos acusados -9- é de Mato Grosso:

José Aparecido dos Santos – Nova Marilândia – R$ 125 mil em 2001, 2003,2004 e 2005
Nelson Miura (PPS) – Pontes e Lacerda – R$ 20 mil – 11/02/2003 e 2004
Celso Banazeski – Colíder – R$ 18, 4 mil em 2005 e 2006
Gilberto Siebert (PPS) – Cotriguaçu – R$ 10 mil – em 23/01/2003
João Batista de Sá – Torixoréu – R$ 15 mil – 2006
Antonio Rodrigues da Silva – (PMDB) – Poxoréo – R$ 14 mil – 2005 e 2006
Helio José do Carmo (PMDB) – Santa Cruz do Xingú – R$ 4 mil – 15/3/2002
Isolete Correa Rodrigues (PFL) – Brasnorte – R$ 5 mil – 22/4/2002

A Veja aponta também o ex-prefeito Marco Aurelio Fulin, falecido, de Bom Jesus do Araguaia teria recebido R$ 4 mil em 12/6/2002

Ele também citou o ex-prefeito de Alta Floresta Romoaldo Junior de ter recebido R$ 10,4 mil em 2004.

O presidente da AMM e prefeito de Nova Marilândia, José Aparecido dos Santos (Cidinho) defendeu-se hoje dizendo, a um site de notícias, que a acusacão da revista “é uma leviandade, que o valor total do projeto para aquisição de uma unidade móvel de saúde, no caso um micro-ônibus de uma emenda para a Prefeitura de Nova Marilândia”.

A reportagem da revista menciona ainda que “Vedoin relatou todo o esquema à Justiça, com nomes, quantias e provas materiais, em troca do benefício da delação premiada – que prevê redução de pena para criminosos que colaborarem com as investigações. Ele foi solto há duas semanas, depois de abrir o bico”.

A CPI dos sanguessugas também investiga 57 parlamentares acusados de envolvimento com os esquemas. As ambulâncias eram vendidas para as prefeituras depois de destinadas emendas parlamentares no orçamento da União. Os deputados Pedro Henry (PP), LIno Rossi (PP), Ricarte de Freitas Junior (PTB), Teté Bezerra (PMDB) e Weliongton Fagundes (PL) foram notificados para apresentarem defesa na comissão parlamentar mista de inquérito.

Leia também:
Prefeitos de Mato Grosso contestam denúncia da Veja

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