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Várzea Grande: sob ameaça de protesto projeto polêmico é retirado da pauta da câmara

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O projeto do Executivo que concede isenção do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza ( ISSQN), ao consórcio VLT Cuiabá-Várzea Grande foi retitado da pauta de votação da sessão, de hoje, da câmara várzea-grandense. A retirada ocorreu após pressão popular, já que um grupo de moradores articulava um protesto na câmara durante a apreciação. O grupo obteve a informação que o projeto não seria mais votado na sessão de hoje, não compareceu ao Legislativo.

O consórcio VLT é o responsável pela implantação do novo modal do transporte público em Cuiabá e Várzea Grande. Se a lei fosse aprovada, a prefeitura da Cidade Industrial deixaria de arrecadar R$ 18 milhões de impostos com as obras do VLT.

Um dos poucos vereadores de oposição na câmara, o vereador Pery Taborelli (PV), coronel da Polícia Militar, usou a tribuna para elogiar a pressão popular e o apoio da imprensa, que segundo ele, foi primordial para que o Executivo recuasse. O vereador disse que conversou com o secretário de Governo, Ismael Alves, e soube que o prefeito Walace Guimarães anunciou a retirada da mensagem para se reunir com o governador Silval Barbosa, também do PMDB para discutir qual a contrapartida que o Estado dará em troca ao município de Várzea Grande para compensar a isenção dos impostos.

"Agora sim começa a falar nossa língua. Não podemos deixar Várzea Grande nas mãos de empresários que querem crescer a qualquer custo", cutucou o parlamentar. De acordo com Taborelli, o Estado precisa oferecer uma contrapartida que possa beneficiar o município em algum setor, como infraestrutura para as feiras livres, ou mesmo para investir na saúde, outro setor caótico na cidade.

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