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Várzea Grande: Maksuês acusa negócio de R$ 2 milhões para tirá-lo da tv

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O deputado estadual Maksuês Leite (PP), pré-candidato a prefeito de Várzea Grande, acusou a existência de um acordo financeiro, em torno de R$ 2 milhões, feito entre o empresário Roberto Dorner, arrendatário da TV Rondon, e o pré-candidato Júlio Campos, dos Democratas, para tirar do ar o programa “Comando Geral”, da qual era apresentador. “Fiquei sabendo desse valor” – disse o político, ao conceder uma coletiva de imprensa. Leite foi “sacado” do ar nesta quarta-feira. Na terça-feira, Campos viajou para Sinop, onde reside o empresário Dorner. Na madrugada, chegou um diretor do grupo a Cuiabá. Pela manhã, Maksuês foi notificado de que não entraria mais no ar, sem maiores explicações.

“Jamais esperava por isso” – disse o deputado, que se disse pego de surpresa. Leite abriu o verbo, ao contrário do seu colega, Walter Rabello, que também perdeu o emprego de apresentador da TV Cidade Verde (SBT). Acusou seu adversário na disputa pela Prefeitura de Várzea Grande e tratou o assunto como “jogo anti-democrático”. Usou todos os efeitos possíveis para “pintar” o acordo: “Tentaram me calar, mas não vão conseguir. Não vou me curvar a acordo de coronéis”. Segundo ele, o seu ex-patrão “declinou à moeda dos coronéis”, referindo-se ao acordo financeiro.

Maksuês foi mais longe: enigmático, acusou Campos de ter transformado o processo eleitoral de Várzea Grande em um “grande balcão de negócios”. Não deu maiores detalhes a respeito desse assunto. Nos bastidores da política, no entanto, são mencionadas cifras elevadas para cada acordo. O próprio nome do parlamentar do PP já esteve envolvido. Ele sustenta que não e garante que não vai abandonar o barco. “Não vou baixar o nível” – frisou. “Vieram com uma mordaça. Eu não aceito”.

Usando outra tática, Leite disse que entende o comportamento do seu adversário. Classificou a atitude de Júlio Campos como “desespero”. Contudo, acredita que “o jogo está apenas começando”. Ele anunciou que pretende percorrer Várzea Grande “casa em casa” para difundir sua candidatura.

De concreto, disse que ainda não sabe que medidas pretende tomar contra a emissora. Ele lembrou que há quatro anos apresentava o programa e nunca recebeu qualquer processo judicial. “Me tiraram sem sequer me dar a oportunidade de despedir” – disse, assinalando, que, ainda assim, considera ter o apoio popular. Ele adiantou que vai estudar a possibilidade de acionar a televisão

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