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Valtenir destitui 132 comissões provisórias do PSB em Mato Grosso

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O presidente do PSB de Mato Grosso, deputado federal Valtenir Pereira, decidiu inabilitar todos os 132 diretórios municipais do partido no Estado. A iniciativa busca, segundo ele, "garantir a unidade partidária”.

A decisão atinge pelo menos 15 mil filiados do partido em Mato Grosso e chegou a ser ventilada pelo deputado estadual Oscar Bezerra na última semana, após ele ter observado no site Tribunal Regional Eleitoral (TRE) que os diretórios municipais estavam inativados por destituição da comissão provisória ou por dissolução do diretório.

Porém, na ocasião, Valtenir negou qualquer destituição e acusou o deputado estadual de erro. Oscar, então, voltou atrás, disse que se enganou e até se desculpou com o Valtenir.

Em nota, a executiva informou que é preciso inabilitar os diretórios para manter “o respeito às normas estatutárias e a sintonia com as ruas”. Além disso, aponta que novas comissões serão designadas até o final deste mês, após “amplo diálogo com as bases, movimentos sociais e lideranças”.

Diante do reposicionamento por partido em nível nacional, o PSB se mantém contra o presidente da República Michel Temer (PMDB) e promete fazer oposição ao governador Pedro Taques (PSDB).

Conflito interno – a medida deve gerar um impasse ainda maior dentro da legenda estadual, criado desde que Valtenir foi intitulado presidente regional do PSB no início de junho.

Ele ocupou a vaga deixada pelo deputado federal Fábio Garcia, destituído, pela direção nacional, após votar favoravelmente à reforma trabalhista do presidente Michel Temer (PMDB), ação contrária à orientação da Nacional.

Com a saída de Fábio, a expectativa dos correligionários era de que o ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, assumisse a presidência regional, o que não ocorreu. Desde então, os principais líderes da sigla têm se manifestado contra a presidência de Valtenir.

A cúpula do PSB em Mato Grosso, inclusive, decidiu que não aceitará a permanência dele no comando da sigla e admitiu que pode acionar a Justiça para evitar que ele fique na presidência, já que não foi eleito democraticamente.

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