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Único petista no Dnit pede demissão e nega denúncias

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O diretor de Infraestrutura Rodoviária do Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes (Dnit), Hideraldo Caron, entregou agora há pouco (22) ao ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, o pedido de demissão do cargo. A informação foi confirmada pela assessoria do Dnit. O ministro encaminhará ainda hoje à presidenta Dilma a carta de demissão.

Caron ocupava o cargo de diretor do departamento desde 2004, é filiado ao PT e foi citado pela revista Veja como um dos envolvidos nas denúncias de corrupção em obras da área dos transportes. As denúncias também atingiram o diretor-geral do órgão, Luiz Antonio Pagot, que tirou férias no início da crise.

O cargo de Pagot passou a ser ocupado interinamente pelo diretor executivo, José Sadok, que foi afastado na semana passada após reportagem publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo denunciar que a empresa da mulher dele tem contratos de obras em rodovias federais, todas vinculadas ao Dnit.

A crise nos Transportes provocou também a saída do ex-ministro Alfredo Nascimento, que pediu demissão e resultou em uma série de exonerações no ministério, no Dnit e na Valec – Engenharia, Construções e Ferrovias S.A, estatal que cuida das obras de infraestrutura ferroviária.

Depois de sete anos como diretor de Infraestrutura Rodoviária do Departamento Nacional de Infraestrutura dos Transportes (Dnit), Hideraldo Caron pediu demissão hoje (22), segundo ele, para deixar o governo à vontade para fazer as mudanças que julgar necessárias no setor de transportes. Em entrevista à Agência Brasil, Caron ressaltou que o pedido de afastamento é irrevogável e foi uma iniciativa "totalmente pessoal e voluntária".

"O governo já expressou publicamente a intenção de reformular a área de transportes, e eu resolvi solicitar a exoneração no sentido de colaborar para que esses espaço fique disponível para a reformulação. Se é esse o desejo do governo, eu não vou ser impedimento para isso", disse.

Segundo Caron, o pedido de afastamento não tem relação com as denúncias de irregularidades em relação a sua gestão no Dnit. "Até porque não tem nenhuma denúncia relativa à minha área que tenha comprovação, pelo contrário, todos os relatórios que temos dos últimos anos, inclusive da CGU [Controladoria-Geral da União], mostram avanços na melhoria dos procedimentos e da gestão do Dnit", explicou.

Ele disse também que sua saída do governo não está relacionada com o trabalho à frente do Dnit porque, segundo Caron, o órgão teve o melhor desempenho percentual de execução de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

No encontro que teve na tarde de hoje com o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, Caron pediu para continuar auxiliando o governo nos próximos dias para que não haja problemas de continuidade nas obras sob responsabilidade do Dnit.

Caron ocupava o cargo de diretor do Dnit desde 2004. Ele é filiado ao PT e foi citado pela revista Veja como um dos envolvidos nas denúncias de corrupção em obras da área dos transportes. As denúncias também atingiram o diretor-geral do órgão, Luiz Antonio Pagot, que tirou férias no início da crise.

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