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União das entidades pede revisão de decisão e cobra instalação de novos cartórios em Sinop

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Redação Só Notícias (foto: assessoria)

Representantes da União das Entidades de Sinop (Unesin), da prefeitura, câmara e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) tiveram uma reunião virtual, hoje, com a Corregedoria Geral de Justiça de Mato Grosso e pediram a revisão da decisão que indeferiu a instalação de novos cartórios de tabelionato e registro de imóveis em Sinop.

Segundo o presidente da Unesin, Carlos Henrique Fonseca, o serviço prestado em Sinop é desproporcional e insuficiente. Ele apresentou dados sobre o crescimento populacional, empresas e frota, além de outros dados que comprovam a falta de atenção com o serviço prestado aos cidadãos. 

O presidente da entidade ainda esclareceu que Sinop, com apenas 2 cartórios, responde por 5,51% da arrecadação do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, enquanto Rondonópolis, que tem 7 cartórios, arrecada 6,44% e Cuiabá com 9 cartórios responde por 24,31% da arrecadação do tribunal.

O presidente da Subseção da OAB, Eduardo Chagas, reforçou o fato de Sinop ser a terceira maior arrecadação ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso, através das taxas recolhidas nos dois cartórios instalados na cidade. “Em 2020 os dois cartórios de Sinop arrecadaram mais de R$ 32 milhões” disse Eduardo.

O prefeito Dorner disse que Sinop é uma das cidades que mais crescem no país e que precisa de melhor estrutura dos serviços cartorários, enquanto que o diretor do Fórum, juiz Cleber Zeferino, reforçou que a cidade merece e precisa dessa atenção do Tribunal de Justiça.

O juiz auxiliar da Corregedoria, Eduardo Calmon, reconheceu que Sinop precisa de atenção e se comprometeu em auxiliar no pedido junto ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O Corregedor Geral de Justiça, desembargador José Zuquim, que foi magistrado em Sinop na década de 1980, também destacou a importância de Sinop no contexto socioeconômico do Estado e garantiu que vai trabalhar em busca da solução para o problema.

Ao final foi decidido que será apresentado um requerimento pela revisão da decisão, que será encaminhada ao Conselho Nacional de Justiça. As informações foram divulgadas pela assessoria da Unesin. 

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