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UFMT rejeita termo de cooperação com CPI das Obras da Copa

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A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) rejeitou o termo de cooperação técnica proposto pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das obras da Copa do Mundo para auxiliar os trabalhos de investigação. O argumento foi que o prazo de 180 dias para a entrega do relatório final da CPI não seria suficiente para vistoriar todos os 56 empreendimentos que devem ser objeto da apuração.

Presidente da CPI, o deputado estadual Oscar Bezerra (PSB) espera se reunir novamente com representantes da instituição de ensino na próxima quarta-feira (25) para tentar resolver o problema. “Eu pedi para eles fazerem um documento explicando isso [o curto prazo] para que a gente possa dar uma resposta para a Assembleia e para a sociedade”, pontua.

Também até quarta, o deputado espera receber uma proposta financeira do Instituto Militar de Engenharia do Rio de Janeiro (IME) sobre quanto custaria o serviço de fiscalização das obras de instalação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). O argumento de Oscar é que, pode se tratar de um empreendimento com características bastante específicas, os deputados que compõem a CPI precisarão de auxílio técnico de qualidade para elaborar o relatório final.

A instalação da CPI das obras da Copa está prevista para esta quinta-feira (26). Oscar vinha postergando o início oficial dos trabalhos porque, feito isso, começa a correr o prazo para a entrega do relatório do final, que é de 180 dias.

O socialista não queria começar as investigações sem antes ter a estrutura necessária, como espaço adequado dentro da Assembleia Legislativa, servidores para auxiliar os deputados e os contratos para as vistorias técnicas. A eventual contratação do IME e assinatura do termo de cooperação com a UFMT, no entanto, só pode ocorrer após a instalação da CPI.

A publicação dos membros da CPI das obras da Copa ocorreu no Diário Oficial que circulou na última sexta-feira (20). A edição trouxe ainda os atos de abertura das CPIs que vão investigar os contratos com as organizações sociais de saúde (OSSs) e o processo de renúncia e eventual sonegação fiscal em Mato Grosso.

Propostas, respectivamente, pelos deputados estaduais Leonardo Albuquerque (PDT) e José Carlos do Pátio (SD), estas comissões não têm definidas ainda suas datas de instalação. A exemplo de Oscar, Pátio espera resposta da Mesa Diretora sobre seu requerimento por infraestrutura e pessoal para dar início às investigações.

Com a oficialização destas três CPIs, a Assembleia Legislativa só poderá aprovar outra comissão deste tipo quando uma das já abertas for encerrada.

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