A Universidade Federal de Mato Grosso, através do Departamento de Química, e o Instituto de Pesquisa Mato-Grossense (IPEM) inauguram, na quarta-feira, a Central Analítica de Combustíveis-CEANC. A solenidade está marcada para às 09:00h, no laboratório onde funcionará a CEANC, que fica localizado próximo ao estacionamento em frente ao portão principal do Zoológico e contará com a presença do reitor Paulo Speller e do Coordenador da Central, Prof. Edinaldo de Castro e Silva.
A instalação da Central Analítica de Combustíveis em Mato Grosso resultou da participação da UFMT e do IPEM na licitação pública aberta pela ANP-Agência Nacional de Petróleo. Ao vencer a concorrência, a UFMT recebeu recursos da Finep-Financiadora de Estudos e Projetos para a construção e montagem do laboratório, ficando como executora do projeto, enquanto o IPEM entrou como interveniente.
Edinaldo de Castro e Silva informou que já foram treinados doze técnicos para trabalharem na Central, os quais atuarão desde a coleta de amostras de combustível até a análise final. O Coordenador esclarece que a CEANC não funcionará como fiscal dos postos de gasolina. A sua responsabilidade será coletar e analisar o combustível, enviando os resultados para a ANP, que, quando houver alguma irregularidade, fará a devida fiscalização. Explicou, ainda, que a Central não passará informações para o público, mas somente para a ANP.
Na opinião do professor Edinaldo a realização de monitoramento dos combustíveis é importante na medida em que, conforme os dados estatísticos levantados pela ANP, nos Estados onde ele não existe os índices de adulteração de combustíveis variam de 10 a 15%, enquanto nos estados em que acontece, esses índices se situam entre 3 a 5%. “O Estado de Mato Grosso possui 1.276 postos revendedores de combustíveis registrados na ANP e, desses, aproximadamente 900 estão em atividade”, disse; Todos serão monitorados. “O contrato da UFMT com a ANP é de um ano, podendo ser renovado por três anos. Por esse contrato, a central assume o compromisso no prazo de dois anos ter o laboratório certificado pelo Inmetro”.