O Tribunal Superior Eleitoral divulgou no Diário de Justiça Eletrônico, que circula hoje, os limites de gastos de campanha que poderão ser feitos por candidatos a prefeito e a vereador de todas as cidades para as eleições deste ano. No maior colégio eleitoral de Mato Grosso, Cuiabá, cada candidato à prefeitura poderá gastar no máximo R$ 9 milhões no primeiro turno.
Em caso de segundo turno, o postulante poderá fazer uso de até R$ 2,7 milhões. Já o candidato a vereador tem limite de gasto de R$ 492 mil. De acordo com a tabela do TSE, a capital mato-grossense conta com 415,1 mil pessoas aptas a votarem. Cuiabá também é a única cidade de Mato Grosso em que pode ocorrer segundo turno. As demais não têm número suficiente de eleitores.
No segundo maior colégio eleitoral, Várzea Grande, o limite de gasto para prefeito é de R$ 2,4 milhões. Já para os postulantes a uma vaga na câmara, o valor é de R$ 82,4 mil. A cidade possui um eleitorado de 182,9 mil.
Rondonópolis é o terceiro colégio eleitoral do Estado com 145 mil votantes. Os candidatos à prefeitura poderão gastar até R$ 2,5 milhões, enquanto os concorrentes a uma cadeira na câmara de vereadores podem utilizar até R$ 93,3 mil.
O quarto maior colégio eleitoral de Mato Grosso é Sinop com 88 mil eleitores. O teto de gasto para cada um dos candidatos a prefeito é de R$ 1 milhão. Já para vereador ficou em R$ 102 mil.
Sorriso tem 52,5 mil eleitores e cada candidato a prefeito pode gastar até R$ 730,2 mil. Os postulantes à câmara tem teto de R$ 42,3 mil. Em Alta Floresta, o teto de gasto para prefeitura é de R$ 653 mil e para vereador, R$ 29 mil. No município são 38,2 mil eleitores.
Em Lucas do Rio Verde são 38,3 mil eleitores e o postulante à cadeira de prefeito poderá gastar até R$ 2,3 milhões, enquanto para vereador o teto máximo é de R$ 88,8 mil. Em Nova Mutum, o teto estipulado pelo TSE para prefeitura é de R$ 721,2 mil, enquanto para vereador ficou em R$ 38,3 mil. A cidade tem 23,9 mil eleitores.
As regras para os limites de gastos estão previstas na Lei das Eleições. De acordo com informações da Agência Brasil, a tabela publicada hoje estão os valores atualizados, que levam em conta a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Anteriormente foi pulicada uma tabela e nela o limite máximo de gastos era um pouco menor.