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Tribunal e PF traçam estratégias para combater corrupção eleitoral em MT

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A Justiça Eleitoral e a Polícia Federal deram início à parceria para coibir eventuais crimes eleitorais cometidos em Mato Grosso neste ano de eleições. As estratégias de atuação serão detalhadas em reunião a ser realizada na próxima semana entre os representantes da PF e da Ouvidoria Eleitoral. A parceria foi selada, esta manhã, em reunião na presidência do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT), da qual participaram a presidente do órgão, desembargadora Maria Helena Póvoas; o vice-presidente e corregedor, desembargador Luiz Ferreira da Silva; o superintendente da PF, delegado Àderson Vieira Leite; o delegado regional executivo da PF, Marco Faveri; e o delegado fazendário federal Carlos Schwengber.

“Nossa intenção é criar condições para uma colaboração mútua entre o TRE e a Polícia Federal. Temos o firme propósito de atuar de maneira rigorosa no combate à corrupção eleitoral”, disse a desembargara Maria Helena Póvoas, ao agradecer a visita dos delegados da Polícia Federal.

O desembargador Luiz Ferreira defendeu um cronograma específico de reuniões com a Polícia Federal, a fim de promover maior integração entre as instituições, com um fluxo de trabalho mais ágil. “As polícias Civil, Militar e Federal são nossos principais parceiros”, disse o desembargador.

O superintendente da PF, Áderson Vieira Leite, traz em sua bagagem larga experiência, em âmbito nacional, na investigação de crimes de lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos. Também conhece profundamente a Justiça Eleitoral, tendo atuado nas eleições 2008 em Mato Grosso. Ao lado do delegado regional executivo, Marco Faveri,  e do delegado fazendário federal, Carlos Schwengber, ele pretende formar uma rede de investigação para solucionar, de forma ágil e eficiente, os inquéritos policiais decorrentes das investigações de crimes eleitorais no decorrer deste ano.

Na Justiça Eleitoral, a Ouvidoria Eleitoral é responsável por receber as denúncias de irregularidades que aportam no TRE, cometidas por pré-candidatos, candidatos ou eleitores. Só neste ano, por exemplo, 106 denúncias já aportaram na Ouvidoria por meio do aplicativo Pardal. Todas as denúncias são encaminhadas para investigação.

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