O presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargador Rui Ramos, determinou a instauração de um procedimento sigiloso para apurar os atos relacionados aos grampos ilegais denunciados pelo ex-secretário de Estado de Segurança Pública e promotor de Justiça, Mauro Zaque.
Conforme apurado até o momento, em um esquema de “barriga de aluguel”, dezenas de números de telefones foram inseridos de forma criminosa em uma ação de quebra de sigilo telefônico e autorizada pelo juiz Jorge Alexandre Ferreira quando atuava na Comarca de Cáceres.
O pedido de quebra do sigilo era da inteligência da Polícia Militar, que afirmava estar monitorando uma quadrilha de tráfico internacional de drogas. No entanto, foram inseridos nomes fictícios e os telefones de políticos, jornalista, advogados e várias outras pessoas.
Zaque disse ter comunicado o governador Pedro Taques (PSDB) sobre estes grampos ilegais. Já o gestor estadual acusa o ex-secretário de fazer chantagem com o caso para interferir na eleição do comando do Ministério Público Estadual.