As informações prestadas pelo prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB) e pelo presidente da Câmara Municipal, Justino Malheiros (PV), não foram suficientes para convencer o Tribunal de Contas do Estado a rever a proibição imposta ao legislativo cuiabano quanto ao uso dos R$ 6,7 milhões repassados pelo executivo a título de suplementação orçamentária.
Por este motivo, o conselheiro Luiz Carlos Pereira, manteve suspensa a suplementação realizada por Emanuel, dois dias depois que os vereadores enterraram a proposta de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que visava investigar ele após ser flagrado recebendo maços de dinheiro no paletó, cujos vídeos fazem parte da delação premiada do ex-governador Silval Barbosa (PMDB).
Para o conselheiro, as informações apresentadas pelos chefes de ambos os poderes não se mostram aptas para desconstituir a anulação do decreto municipal assinado por Pinheiro no começo de setembro.
Luiz Henrique determinou que os autos sejam encaminhados para à Secretaria de Controle Externo para análise dos documentos apresentados, bem como para regular instrução do mérito.
Conforme Só Notícias já informou, após a suspensão do repasse o presidente da câmara exonerou 460 servidores na última semana. Na terça-feira, o vereador Renivaldo Nascimento (PSDB), vice-presidente da câmara afirmou que o parlamento está realizando as sessões, mas com produtividade reduzida.