O ministro Aroldo Cedraz, do Tribunal de Contas da União, concedeu, hoje, liminar suspendendo o andamento das medidas para iniciar as obras do Ônibus de Rápido Transporte (BRT) em Cuiabá e Várzea Grande no lugar onde foram iniciadas e paralisadas, desde 2014, as obras do VLT. Cabe recurso.
Aroldo acatou pedido da prefeitura de Cuiabá “até que o Tribunal decida sobre o mérito da questão”, decidiu e manifesta que o Grupo de Trabalho Mobilidade Cuiabá, do ministério do Desenvolvimento Regional, apontou riscos na mudança do modal VLT pelo BRT.
“Entendo, porém, que a ausência de qualquer perspectiva de decisão dos entes federais envolvidos, a curto prazo, acerca da autorização para substituição do modal afasta a existência do perigo na demora, razão pela qual o novo requerimento do município de adoção de providência acautelatória deve, tal como o primeiro pedido formulado, ser indeferido”, decidiu o ministro.
O governo do Estado decidiu mudar o Veículo Leve Sobre Trilho pelo ônibus rápido apontando que será mais barato e a solução será encaminhada com maior brevidade porque a paralisação do VLT se arrasta há 8 anos. O governo estadual fez licitação foi decidido consórcio vencedor.
O BRT custaria R$ 430 milhões e o VLT consumiu mais de R$ 1 bilhão e o governo de Mato Grosso acionou a Justiça pedindo ressarcimento e indenização no valor total de R$ 830 milhões, contra o Consórcio VLT e as cinco empresas que o compõem.