quinta-feira, 19/setembro/2024
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Três advogados de Cuiabá e Nova Mutum continuam presos

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Os advogados Cássius Felipe Miotto, Gustavo Castro Garcia e Cassius Zancanella, acusados de extorsão, continuam presos na Polinter, em Cuiabá, desde sexta-feira à tarde. Eles foram presos em Cuiabá e Nova Mutum, por determinação da justiça de Mutum, a pedido do Ministério Público Estadual. Uma fonte de Só Notícias informou hoje que as prisões são preventivas e foram decretadas para garantir a instrução do processo. “A partir do momento em que os acusados e a vítima forem ouvidos, poderão ser soltos, aguardando o andamento do processo em liberdade”, previu a fonte.

O coordenador do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO), procurador Paulo Prado, confirmou que o último a se apresentar, no Ministério Público, na capital, e ser encaminhado para a Polinter, é Cássius Miotto. Gustavo havia sido o primeiro a se apresentar, também em Cuiabá, após ter tomado conhecimento do mandado de prisão. Em Nova Mutum foi preso, em flagrante, Cassius Zancanella. Segundo os promotores que conduzem a investigação, Pedro da Silva Figueiredo Junior e Augusto César Fuzaro, “toda produção probatória ministerial foi acompanhada pelo presidente da OAB, subseção de Nova Mutum, pelo delegado de polícia e outros dois advogados, que representaram os interesses das partes envolvidas”. Os 3 advogados são acusados por supostos crimes de extorsão, fraude processual, patrocínio infiel e estelionato. A vítima seria uma pessoa que está presa em Nova Mutum, cujo caso está sob segredo de justiça.

Outro lado
Procurado por Só Notícias, o presidente da OAB Mato Grosso, Claudio Stabile, disse que cada advogado optou por contratar um defensor. “A OAB continua atuando para que sejam cumpridas as prerrogativos. Quanto a defesa criminal, eles optaram por contratar profissionais de suas confianças. Instauramos processo ético disciplinas para averiguar a conduta dos acusados. Requisitamos as provas para que possamos examiná-las”, esclareceu.

“Temos uma versão da família da vítima alegando que os advogados são acusados de praticar extorsão. Por outro lado, os advogados se defendem e dizem que foram tentar acordo trabalhista com a pessoa que lhes acusou. Diante das duas versões, vamos analisar as provas apuradas até agora para saber qual é a versão correta dos fatos”, acrescentou Stabile.

 

 

 

 

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