O pleno do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso desaprovou, hoje, por unanimidade, as contas anuais do então Partido Liberal, refere às movimentações realizadas em 2006. Diversas irregularidades insanáveis foram citadas no voto do relator, desembargador Márcio Vidal, que suspendeu por três meses o repasse do fundo partidário nacional ao diretório estadual do Partido da República (PR). O Partido Liberal foi incorporado pelo Partido da República no final de 2006. A agremiação nasceu após a fusão entre o PL e o Prona.
Ao proferir o voto, o desembargador Márcio Vidal citou o fato de a penalidade ser aplicada a um novo partido, diferente daquele que deu origem à sanção. "Os partidos devem ser mais criteriosos com a gestão do dinheiro público, por isso aplico a pena educativa de três meses sem receber o repasse do diretório nacional", afirmou.
Na época, o PL era presidido pelo deputado federal Wellington Fagundes, informa a assessoria do TRE.