Começa em março o trabalho de recadastramento dos 140 mil eleitores pelo sistema biométrico para tornar o pleito eleitoral mais seguro e eficiente. É um dos primeiros passos da justiça eleitoral que pretende, até 2020, fazer eleições em todo o país dentro do novo modelo de votação. O recadastramento foi discutido, esta tarde, entre o presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso, Rui Ramos e o prefeito Percival Muniz.
O cadastramento digital ou cadastramento biométrico é um método automático de reconhecimento individual baseado na digital de cada cidadão. Nas eleições, a urna eletrônica terá um sistema para identificação por meio da impressão digital, habilitando-a para o voto após o reconhecimento do eleitor. Para que sejam colhidas as digitais, os eleitores devem se recadastrar biometricamente, ou seja, deverão comparecer aos seus cartórios eleitorais para registro das impressões dos dedos da mão e para uma fotografia digitalizada.
Rui Ramos explicou que estão sendo feitas reuniões preparatórias porque a justiça “precisa de estrutura de atendimento, recursos humanos. Por isso, estamos procurando o apoio de todos os órgãos, como Prefeitura, Câmara Municipal, universidades, etc”. O trabalho que será feito em Rondonópolis, terceiro município mais populoso do Estado, servirá de parâmetro para o trabalho que será desenvolvido posteriormente em Cuiabá e Varzea Gande, os dois com as maiores populações de Mato Grosso. “Será um desafio fazer esse trabalho num município de grande porte como Rondonópolis, pois até agora fizemos isso em municípios com populações menores. Então, o trabalho aqui irá nos balizar para fazermos em Cuiabá e Várzea Grande”, observou.
O município faz parte da lista de 13 que passarão pela biometria este ano. Lucas do Rio Verde, Pontes e Lacerda, Poconé, Rosário Oeste, Nobres, Campos de Júlio, Planalto da Serra, Indiavaí, Cocalinho, Araguaiana, Luciara e Serra Nova Dourada são os demais.