Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso decidiu hoje proibir os comitês de campanha de Wilson Santos e Mauro Mendes, que disputam domingo, no 2º turno, a prefeitura de Cuiabá bem como representantes de partidos políticos, coligações e colaboradores de campanha eleitoral de realizarem saques, únicos ou cumulativos, cujo valor total ultrapasse R$ 5 mil reais. A decisão é extensiva ainda que por intermédio de pessoas físicas ou jurídica, em razão de denúncias de supostos crimes eleitorais, particularmente compra de votos. A medida terá validade a partir de hoje até o dia da eleição, no domingo. A proibição vale para todas as cidades do Estado. A resolução também proíbe o pagamento, de qualquer quantia, aos colaboradores (cabos eleitorais), coordenadores e demais auxiliares de campanha nos dias 25 e 26 de outubro
A Procuradoria Regional Eleitoral, conforme Só Notícias já informou, começou a investigar denúncia de suposta compra de apoio de dois vereadores para apoiar um candidato a prefeito em Cuiabá.
O presidente do TRE, desembargador Leônidas Duarte Monteiro, se reuniu com o superintendente da Polícia Federal em Mato Grosso, Oslain Campos Santana e externou a preocupação com a possível compra de votos para o segundo turno. O Tribunal Regional Eleitoral solicitou, a todas as empresas de valores regularmente cadastradas na Polícia Federal, informações sobre grandes quantias em dinheiro que circularam durante esta semana (20 a 26 de outubro). As empresas de valores deverão comunicar à Justiça Eleitoral a finalidade, o solicitante e o destinatário dos montantes transportados no período que antecede o segundo turno das eleições.
Leônidas Duate e o corregedor eleitoral, Manoel Ornellas, receberam o prefeito e candidato a reeleição Wilson Santos, que foi informado sobre as medidas já adotadas pelo TRE para coibir a compra de votos. Os juízes auxiliares da presidência, Agamenon Moreno e Rodrigo Curvo, também participaram da reunião com o prefeito.