PUBLICIDADE

TJ nega desbloqueio de R$ 4 milhões para Riva por suposta ‘ajuda’ em compra de vaga no TCE

PUBLICIDADE

O desembargador da 2ª Câmara de Direito Público Coletivo do Tribunal de Justiça, Luiz Carlos da Costa, negou provimento ao recurso interposto pelo ex-presidente da Assembleia Legislativa, José Riva, por improbidade administrativa, dano ao erário, enriquecimento ilícito e violação aos princípios administrativos.

Riva tentava desbloquear R$ 4 milhões em bens e suspender a decisão que recebeu a denúncia contra ele e mais oito pela suposta compra de vaga no Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Também são parte no processo Eder Moraes, Gercio Marcelino Mendonça Júnior, o Júnior Mendonça, o ministro de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Blairo Maggi, Humberto Bosaipo, Alencar Soares, seu filho Leandro Soares, o conselheiro afastado do TCE Sérgio Ricardo e o ex-governador Silval Barbosa.

"Para o recebimento da inicial e indisponibilidade de bens, bastam indícios suficientes de cometimento de atos ímprobos, dispensável a demonstração do perigo da demora na prestação jurisdicional. Portanto, presente conjunto probatório seguro a evidenciar a solidez da imputação, o recebimento da inicial e a indisponibilidade de bens são consequências lógicas. A impugnação aos depoimentos colhidos, bem como aos documentos juntados, será medida e pesada depois de regular instrução", decidiu o desembargador.

O recurso de Riva é relativo à decisão do juiz Luís Aparecido Bertolussi Júnior, da Vara de Ação Civil Pública e Ação Popular, que em janeiro deste ano determinou o bloqueio de R$ 4 milhões das contas de Riva e afastou o conselheiro Sérgio Ricardo do cargo. A suspeita sobre a negociação da vaga surgiu após depoimentos do empresário Júnior Mendonça, em delação premiada, e do ex-secretário Éder Moraes.

Conforme Júnior Mendonça, em 2008 Sérgio Ricardo, que à época era presidente da Assembleia Legislativa, com o auxílio de Riva, utilizou dinheiro dele e do BicBanco para comprar a cadeira até então ocupada por Alencar Soares.

Em 2009, o então governador Blairo Maggi (PR), obteve dele, por meio de Éder Moraes, R$ 4 milhões para pagar o então conselheiro Alencar Soares.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Por unanimidade, STF homologa liberação das emendas parlamentares

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, hoje, por unanimidade,...

MP ajuíza ação contra município em Mato Grosso por irregularidades em lixão

O Ministério Público de Mato Grosso moveu uma Ação...

Governo estadual abre licitação para asfaltar 54 km de rodovia em Mato Grosso

A secretaria estadual de Infraestrutura e Logística (Sinfra) abriu...
PUBLICIDADE