A presidente interina da Assembleia Legislativa e vice-presidente do MDB em Mato Grosso, Janaína Riva, acredita que, no caso de confirmação da cassação da senadora Selma Arruda (PSL) e de convocação de eleições suplementares, a aliança que contou com a candidatura vitoriosa do senador Jayme Campos (DEM) e com a do ex-vice-governador Carlos Fávaro (PSD), que terminou em terceiro lugar, deve ser mantida.
A opinião dela é semelhante à do governador Mauro Mendes, que nesta semana disse ter preferência pela candidatura de Fávaro, que inclusive faz parte do seu governo comandando o escritório de representação em Brasília. Para a deputada, Fávaro larga em vantagem.
“O MDB defende que o candidato seja deste arco de alianças. Então o candidato sendo o Fávaro, ou se entrar em acordo de ser outro candidato, deve ter o respaldo do partido. Por ser uma eleição muito rápida, a gente entende que precisa ter um grupo político muito grande que permita ter base dentro dos municípios. Eu tenho certeza de que o candidato deve sair deste arco de aliança e, a princípio, o Fávaro sai na frente porque teve mais de 400 mil votos na outra eleição, então a tendência de isso se repetir é forte e de o apoio se ampliar é muito grande”, defendeu.
A possibilidade de uma nova eleição ganhou força com a cassação de Selma no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que, por unanimidade, cassou o mandado da senadora e do suplente Gilberto Possamai por entender que houve abuso de poder econômico em campanha extemporânea e prática de caixa 2.
Selma diz que está tranquila e que vai recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Assim que protocolar o recurso, ela garante a permanência no cargo até que o caso transite em julgado.