O Tribunal de Contas da União (TCU) anunciou, ontem, a sua maior operação de combate à corrupção e escolheu como foco principal os gastos do governo com publicidade. Durante dois meses, cem auditores farão uma varredura em contratos com fornecedores envolvendo 27 instituições públicas, entre elas seis bancos oficiais, estatais e o gabinete da Presidência.
“Vamos alcançar todos os órgãos públicos onde existem indícios de irregularidades. A investigação será para valer e se aproveitará de procedimentos e dados disponibilizados pela CPI dos Correios”, disse o presidente do TCU, Adylson Motta.
Os auditores vão fiscalizar os gastos da Caixa Econômica Federal, do Banco do Brasil, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banco Popular e de instituições regionais, como Banco da Amazônia (BASA) e Banco do Nordeste. Chamou a atenção dos técnicos o aumento de gastos do Banco do Brasil, que saltaram de R$ 160 milhões, em 2003, para R$ 280 milhões, no ano passado.
Além dos bancos e nos gastos do Gabinete da Presidência, foram incluídos na varredura contratos com fornecedores firmados pela Casa da Moeda, Petrobrás, Braspetro, Transpetro, Furnas, Instituto de Resseguros do Brasil (IRB), Infraero, Correios, Eletronorte, Eletrobrás, Eletronuclear e Ministérios da Justiça, Cultura, Trabalho, Esporte e Turismo. Serão apuradas irregularidades, também, em instituições como o Fundo de Amparo ao Trabalhador, Fundo Nacional de Segurança Pública e Educação de Trânsito.
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