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TCE reprova contas da Câmara de Sinop

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O TCE – Tribunal de Contas de Mato Grosso – acaba de reprovar as contas de 2008 da Câmara Municipal de Sinop, relativas ao último ano da gestão da ex-presidente Sineia Abreu (PSDB). O parecer contrário foi apresentado pelo relator, conselheiro Valter Albano, e seguida pelos demais conselheiros, apontando algumas irregularidades como falta de planejamento na compra de 39 aparelhos de ar-condicionado para a nova sede da câmara municipal que ainda não estão sendo usados. O tribunal deu prazo de 15 dias para a ex-presidente explicar onde estão os aparelhos e ser feita a entrega. Os auditores apontaram que houve compra de equipamentos de segurança com valores superfaturados, onde foram gastos cerca de R$ 7 mil e feito comparativo que valeriam cerca de R$ 2 mil.

Só Notícias apurou que TCE apontou, ainda, que houve compra de toner (para impressoras) em uma empresa no Paraná, com nota fiscal falsa, que não foram encontrados, na lista de patrimônio, alguns equipamentos de informática -como monitores LCD- e falta de planejamento na compra de material de consumo nos últimos dias da gestão de Sinéia, onde foram gastos cerca de R$ 39 mil. Os conselheiros aprovaram aplicação de multas em aproximadamente 3.600 UPFs – correspondente a aproximadamentem R$ 114 mil. A ex-presidente ainda poderá recorrer da decisão.

Outro lado:
A ex-presidente da câmara Sinéia Abreu disse, agora há pouco, que apresentou defesa no tribunal para as irregularidades apontadas. “No caso dos aparelhos de ar-condicionado, os equipamentos estão depositados na empresa e que vão ser entregues na delegacia municipal. Não foi falta de planejamento. Estava previsto terminar a nova sede da câmara em 2008. Quando houve problema judicial e a obra foi paralisada, os aparelhos haviam sido comprados e ficaram guardados na empresa”, explicou.

Sobre a compra de material de consumo, a ex-presidente diz que não foram gastos R$ 39 mil em um mês. “Este valor foi de aproximadamente um semestre, não apenas do último mês. E este montante constava na licitação”.

Sobre a nota da compra de tonner, Sinéia disse que “foram apresentadas certidões que a nota não era falsa”.

Quanto a superfaturamento na compra de produtos de segurança, declarou que foi feito “mais de um orçamento sobre compra destas câmeras de segurança apontando que estavam sendo praticados em Sinop e optamos pelo menor preço”.

(Atualizada às 11:18h)

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