sábado, 21/setembro/2024
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Taxas de juros ao consumidor devem continuar em queda, diz Banco Central

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taxas de juros cobradas do consumidor continuarão a cair, apesar da taxa básica de juros (Selic) ter sido mantida em 11,25% neste mês. A avaliação foi feita hoje (23) pelo chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes.

Em entrevista coletiva, Lopes disse que as taxas de captação de empréstimos respondem ao comportamento da Selic, mas ressaltou que outros movimentos, que poderão ser observados daqui para a frente, estarão vinculados ao spread (diferença entre a taxa paga pelos bancos e a que eles cobram para repassar o empréstimo). “Como temos uma inadimplência estável e baixa, a expectativa é que o spread caia um pouquinho, com isso se refletindo, evidentemente, na taxa ao tomador final”.

Segundo o Relatório de Política Monetária, divulgado hoje pelo Banco Central, em setembro, o spread caiu 0,1 ponto percentual e 3,2 pontos percentuais em 12 meses, chegando a 24,6 pontos percentuais. Para a pessoa jurídica, o spread passou de 12,4 para 12,7 pontos percentuais e, para pessoa física, de 35,3 para 35 pontos percentuais, de agosto para setembro.

Quanto à taxa de juros média de pessoas jurídicas e físicas, caiu de 35,7% para 35,5%. A taxa para pessoa física caiu 0,3 ponto percentual, chegando a 46,3% e para pessoa jurídica aumentou 0,1 ponto percentual, chegando a 23,2%¨ao ano.

A taxa de inadimplência, considerados atrasos superiores a 90 dias, caiu para 0,1 ponto percentual, chegando a 4,6%. Essa variação ocorreu tanto para pessoas físicas (de 7,2% para 7,1%) quanto jurídicas (2,4% para 2,3%).

De acordo com o chefe do Departamento Econômico do BC, com o aumento do prazo de pagamento dos empréstimos, os bancos poderão reduzir o spread e, conseqüentemente, cobrar menos juros. O prazo médio de pagamento se manteve estável em 339 dias corridos em agosto e setembro, depois de passar por um período de aumento durante o ano. Em janeiro, o prazo era de 301 dias.

O comportamento de redução do spread não foi observado nos oito primeiros dias úteis de outubro. Segundo Lopes, nesse período, o spread médio subiu de 24,6 pontos percentuais, em setembro, para 24,7 pontos. A taxa média de crédito subiu 0,2 ponto percentual, passando para 35,7% ao ano.

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