O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas liberou, esta manhã, em Cuiabá, o tráfego num trecho pavimentado de 68 km a BR-163, na região do Distrito Industrial que acaba de ser duplicado, agilizando e melhorando o tráfego também de caminhões que fazem entregas nas empresas. “Fechamos o último trecho de duplicação da BR-163/364, entre a capital e Rondonópolis, por onde passam 30 mil veículos por dia e cerca de 10 milhões de toneladas de grãos por ano. Impacto direto no valor do frete e garantia de agro mais competitivo também da porteira para fora”, disse Freitas, numa rede social, há pouco.
Com as obras neste trecho na capital a duplicação dos 210 quilômetros entre Cuiabá e Rondonópolis chega a 95%, faltando apenas a travessia urbana de Jaciara.
Ainda de acordo com a assessoria, esta tarde, ele participa de uma reunião na Superintendência do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). Hoje, no início da noite, Tarcísio segue para Sinop, onde participará no sábado, às 10h, de uma reunião no centro de Evento Dante de Oliveira, na avenida Alexandre Ferronato, em articulação do prefeito Roberto Dorner e lideranças do agronegócio, no movimento em apoio a construção da Ferrogrão (corredor ferroviário de exportação do Brasil pelo Arco Norte, ligando Sinop até os portos de Miritituba, no Pará).
Os processos para implantação do empreendimento estão paralisados, desde março, por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, que acatou pedido feito pelo Partido Solidariedade e Liberdade (Psol). Ao deferir a liminar, o ministro entendeu que a exclusão de 862 hectares do Parque Nacional do Jamanxim, no Pará, para passagem da ferrovia, não poderia ter sido concretizada por meio de Medida Provisória (MP) e demandaria a promulgação de “lei em sentido formal”.
Ontem, conforme Só Notícias já informou, o presidente Jair Bolsonaro também esteve em Cuiabá, onde participou do seminário sobre Etnodesenvolvimento e Sustentabilidade no Centro-Oeste, com lideranças indígenas, tratando dos avanços nas atividades na agricultura, piscicultura e demais áreas em que os índios atuam dentro de suas aldeias e reservas.