PUBLICIDADE

Taques veta mais oito projetos, entre eles de “super salários” na Assembleia

PUBLICIDADE

O governador Pedro Taques (PDT) vetou mais oito projetos de deputados estaduais. Na maioria das justificativas foi apontada “inconstitucionalidade” por avanço de competência legal dos parlamentares ou por falta de atendimento à critérios estabelecidos na legislação estadual ou federal. Até o momento, 12 projetos de parlamentares foram reprovados pelo governador. Os vetos ainda não têm data para serem votados na Assembleia Legislativa. São necessários 13 votos para derrubá-los.

Entre os projetos vetados está o de autoria da deputada Luciane Bezerra (PSB), que propôs ampliação da licença maternidade de servidora pública, em caso de nascimento prematuro. A prorrogação seria pelo número de dias em que o recém-nascido permanecesse internado. O governador apontou que compete ao chefe do Poder Executivo as leis que dispõem sobre servidores públicos do Estado, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria.

Justificativa semelhante foi apresentada no veto sobre a propositura de autoria do deputado Emanuel Pinheiro (PR), que tinha por objetivo obrigar os comerciantes de alimentos perecíveis (feirantes) a instalar expositores refrigerados com vitrine na parte frontal para visibilidade dos clientes, e portas na parte traseira, para que o vendedor tenha acesso aos alimentos, com a finalidade de proteger a higiene dos produtos.

Para o governador as normas sobre o consumo e as que envolvem a responsabilidade por danos ao consumidor são matérias de competência legislativa concorrente, “cabendo a União a competência para editar normas gerais e aos Estados a denominada competência suplementar”.

Taques também vetou dois projetos que alteravam os salários de servidores da Assembleia Legislativa, propostos pela mesa diretora. O primeiro visava estabelecer a “estabilidade financeira” para secretários, procurador-geral, consultor técnico-jurídico da mesa diretora e ouvidor-geral. Ocupantes destes cargos por cinco anos consecutivos ou dez intercalados teriam remuneração de maior valor mesmo quando deixassem de ocupá-los, desde que exercido pelo período mínimo de dois anos. Também previam que o servidor, quando da aposentadoria, faria jus ao benefício da estabilidade financeira somado ao adicional por tempo de serviço.

Foi proposto no mesmo projeto o aumento na remuneração dos ocupantes dos cargos de simbologia DSLMD (secretário geral, secretário legislativo, procurador geral, consultor técnico jurídico e legislativo e ouvidor) para R$ 24 mil e dos ocupantes dos cargos de simbologia DSL-I (ocupantes dos cargos de direção superior legislativo) para R$ 22 mil, além do acréscimo do cargo de consultor técnico Legislativo para a simbologia DSLMD e estabelece que seus efeitos financeiros começam a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2015.

A segunda proposta previa o aumento da verba indenizatória para estes servidores de R$ 6 mil para R$ 10 mil e de R$ 4 mil para R$ 6 mil para os cargos de coordenadores de cerimonial, escola do legislativo, informática e de segurança.

Em ambas as mensagens de veto aos projetos, Taques destacou que foi violado o “princípio constitucional por não estar acompanhado de comprovação das exigências equalizadoras previstas na Lei de Responsabilidade Fiscal”.

Também foram vetados os projetos para a inserção, no calendário oficial do estado de Mato Grosso, da semana estadual de conscientização para o uso de agrotóxicos, de autoria de Mauro Savi (PR) e dia estadual do voluntariado mirim, proposto por Dilmar Dal Bosco (DEM); o estabelecimento da incidência da taxa de defesa sanitária animal para o abate e engorda de suínos, proposta de Wagner Ramos (PR), além da redução de alíquota do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre a Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicações (ICMSP), redução do Imposto sobre a Propriedade de Veículo Automotor (IPVA) e isenção da Taxa de Licenciamento sobre veículos adquiridos por oficiais de justiça, de autoria de José Riva (PSD).

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Projeto do voto impresso nas eleições avança na Câmara; 4 deputados de MT favoráveis

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou...

Ministro anuncia R$ 140 milhões para a agricultura familiar em Mato Grosso

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, fará...

Senador mato-grossense propõe semana para incentivar educação cidadã

O senador Jayme Campos (União-MT) apresentou um projeto de...

Juíza nega pedido e mantém diplomação do prefeito eleito de Sorriso

A juíza Emanuelle Navarro Mano negou, esta tarde, pedido...
PUBLICIDADE