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Taques se reúne com Bolsonaro para ter Selma em seu palanque

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Redação Só Notícias (fotos: Só Notícias e assessoria/arquivo)

O governador Pedro Taques (PSDB) embarcou para o Rio de Janeiro, hoje, com a missão de conseguir o aval do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL/RJ) e do presidente nacional do PSL, Gustavo Bebianno Rocha, para a aliança com a juíza aposentada Selma Arruda (PSL), que deverá disputar a vaga de senadora ao lado do deputado federal Nilson Leitão (PSDB).

A reunião entre Taques e Bolsonaro é por conta das exigências que a legenda faz para firmar a aliança em Mato Grosso, já que o PSL tem restrições ao PSDB, PT, PC do B, PDT, PSTU PCB, PCO, Psol, Rede Sustentabilidade.

Outro fator que também deve ser discutido é em relação ao palanque nacional, já que o PSDB tem como candidato o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB/SP), que nas últimas semanas vem aumentando o tom das críticas a Bolsonaro.

"Essa aliança já foi acertada. O Pedro só vai conversar alguns detalhes, como outros partidos que estarão na aliança, espaço para o palanque nacional e outros detalhes", disse o deputado estadual Wilson Santos (PSDB), ao Gazeta Digital.

Além disso, o PSL deve exigir que Taques defenda pautas nacionais que a sigla prega, como a flexibilização do acesso a armas pela população, medidas contra o casamento homoafetivo e o apoio ao movimento "escola sem partido".

Nos bastidores, cúpula mais próxima do projeto de reeleição acredita que, com Selma ao Senado, a chapa conseguirá os votos de quem apoia Bolsonaro, juntamente com os eleitores de Alckmin.

"Isso já aconteceu com Dante em 1994, quando ele tinha o Brizola, porque era do PDT, tinha o PT e o PSDB no mesmo palanque. Teremos Alckmin e Bolsonaro juntos em Mato Grosso", garante Wilson Santos.

Porém, os filiados históricos do PSDB não veem com bons olhos essa aliança. Muitos acham que seria incoerente ter dois candidatos opostos e que provavelmente irão polarizar o debate nacional.

Conforme Só Notícias já informou, esse acerto com Selma ao Senado pode afetar o deputado federal Adilton Sachetti (PRB), que teria descartado, ontem, ser candidato a vice-governador de Pedro Taques, porque teria intenção de disputar o Senado.

Se mantidas as composições, Sachetti passaria a ter dificuldades para se viabilizar considerando que a chapa do pré-candidato a governador Mauro Mendes (DEM) estaria fechada com Jayme Campos e Carlos Favaro (PSD). Nos bastidores, circulou que Sachetti teria recebido sinalização que seria um dos candidatos ao Senado pela chapa de Mauro. Adilton conta com apoio do ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), que desistiu de tentar a reeleição ao Senado.

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