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Taques se aproxima da base de Dilma e não pretende presidir o PDT

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O senador eleito Pedro Taques (PDT) está cada vez mais próximo da base de apoio à presidente eleita, Dilma Rousseff (PT). Apesar de ter feito campanha sem apoio da petista, que preferiu subir no palanque apenas de Blairo Maggi (PR) e Carlos Abicalil (PT), o parlamentar afirma que, ao assumir o novo cargo, vai atuar junto com o partido que será um dos pilares da base de sustentação do próximo governo.

Taques já tem até uma reunião com a bancada do PDT agendada para a próxima quinta-feira (18), em Brasília. Na sexta (19), o encontro vai ser com Lula e a presidente eleita. “Sou um homem de partido e vamos atuar em conjunto. Temos que garantir que as promessas feitas em campanha sejam cumpridas”.

O encontro no dia 19 deve reunir deputados federais e senadores eleitos de todo o país. É um importante passo para consolidar a hegemonia de Dilma no Congresso, que foi eleita no dia 31 de outubro com maioria na Câmara dos Deputados e no Senado.

A aproximação de Taques ocorre depois dele ter feito campanha sem apoio de Dilma, assim como fez o empresário Mauro Mendes (PSB), que disputou o governo do Estado também pela coligação “Mato Grosso Melhor pra Você” sem respaldo da coligação nacional formada por partidos como o PT, PSB e PDT. Foi essa falta de apoio que levou o senador eleito nos dois turnos se recusar a declarar publicamente apoio a Dilma.

PDT – Pedro Taques também afirmou, em entrevista ao jornal A Gazeta, que não pretende presidir o diretório estadual do PDT com o fim do mandato do deputado estadual Otaviano Pivetta, que deixa o comando da sigla em janeiro. Mesmo não descartando essa possibilidade, ele alega que a prioridade é exercer o mandato de senador. “O PDT tem outros nomes. O partido cresceu muito no mandato do atual presidente, temos que fazer essa discussão de renovação, mas isso vai ser feito com calma e com todos os filiados”.

Rodízio – Sobre os rumores de que se afastaria do cargo para contemplar os suplentes de senador Paulo Fiúza (PV) e José Medeiros (PPS), Taques garante que ainda não discutiu o assunto com eles e nem cogita ainda fazer essa discussão. As notícias de que poderia se afastar do cargo foram as primeiras envolvendo eleitos. Assim como o senador eleito Blairo Maggi, que conta com os suplentes José Aparecido dos Santos e Rodrigues Palma (ambos do PR), Taques contou com pouca ajuda dos suplentes na eleição.

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