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Taques relata dia pesado ao pagar R$ 126 milhões de dívidas e que governo Dilma dá calote

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O governador Pedro Taques disse, no final da manhã, que "ontem foi um dia pesado para as contas do nosso Estado. Conseguimos pagar a terceira parcela da dívida dolarizada com o Bank of America, no valor de R$ 126.140.885,00 com o dólar cotado a R$ 3,6980 (cotação de quarta-feira). Isso significa que tivemos que fazer um enorme sacrifício para pagar a dívida pública do Estado. Na gestão passada, parte dessa dívida foi negociada com banco internacional, nos obrigando hoje a pagar a prestação em dólar (SIM!). Com a desvalorização do real, o Estado vem pagando parcelas cada vez mais altas. Em março de 2015, com o dólar a R$ 3,10, o valor da parcela foi de R$ 103 milhões. Já em setembro, com o dólar a R$ 3,78, foi de R$ 127 milhões", apontou o governador.

"Para se ter ideia do tamanho dessa dívida, basta comparar alguns valores: o novo Pronto Socorro que vem sendo construído em Cuiabá tem custo estimado de R$ 76 milhões. De 2015 pra cá, nossa gestão já pagou o equivalente a quase cinco novos hospitais. Em setembro deste ano, vence mais uma parcela.", comparou.

"É sempre bom lembrar que dívida de Mato Grosso é de cerca de R$ 7 bilhões, valor referente a empréstimos contraídos com autarquias do Governo Federal, como o BNDES e a Caixa Econômica Federal, para investimentos em obras da Copa do Mundo, além de outras dívidas contraídas pelas gestões anteriores. Mais uma vez, estamos trabalhando para contornar os problemas das obras da Copa, esse sonho coletivo que quase virou um pesadelo. E tem como ficar sem pagar essa dívida? Bem… É igual na nossa casa. Se ficar sem pagar, o nome fica sujo, comprometendo novos investimentos e, até, bloqueando contas", acrescentou, em sua página em uma rede social.

"Para piorar a situação, estamos levando verdadeiro calote da Uunião (governo federal) de quase R$ 1 bilhão, referente ao Auxílio Financeiro para Fomento às Exportações (FEX) de 2015 e 2016. Além de atrasar o pagamento do FEX de 2015, a União não tem previsão de quando cumprirá as suas obrigações, não apenas com o Estado, mas também com os municípios mato-grossenses, que recebem 25% dos recursos do auxílio financeiro. Mas, nós não desistiremos. Vamos pra cima! Vamos superar este momento economizando, planejando e, acima de tudo, dialogando com os prefeitos, vereadores que já estão sentindo os reflexos da crise em seus municípios. Ao lado da nossa bancada no Congresso, continuaremos cobrando do Governo Federal a parte que nos cabe", afirmou.

Taques concluiu: "É bom que todos saibam dos nossos esforços para afastar a crise de Mato Grosso. Eu tenho certeza de que vamos superar este momento! O compromisso de manter este diálogo transparente continua".

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