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Taques pede compreensão de servidores para que suspendam greve

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O governador Pedro Taques pediu compreensão aos servidores estaduais, que entraram em greve, ontem, por tempo indeterminado, cobrando o Reajuste Geral Anual (RGA) de 11,28%, na folha salarial de maio. “Não vou pedir paciência porque sei que a crise é nacional. Existe quase 12 milhões de desempregados no Brasil. Eu vou pedir a eles a compreensão de que nós estamos em um momento difícil. Não só em Mato Grosso, mas no Brasil. Nós entendemos os servidores. Estamos conversando todos os dias, mas não é o momento de se fazer greve”, disse Taques. O governo propôs 5% divididos em duas parcelas e a categoria não aceitou.

A greve, segundo o governador, não conta com a participação de parte dos fucionários das secretarias de Fazenda, Infraestrutura, Agricultura Familiar, Empaer e boa parte da Segurança.

Para reduzir os gastos, o secretário de Fazenda, Paulo Brustolin e o governador estão em Brasília, hoje, para discutir a renegociação da dívida dos Estados com a União. “Em razão de obras da Copa pagamos em 2015 cerca de R$ 1,1 bilhão de dívidas. Ainda há mais R$ 5 bilhões pra pagar. Ainda assim oferecemos 5% de reajuste, enquanto que 25 estados nada deram. O restante, 6,28%, se nós reduzirmos para 49% o limite com gasto de pessoal previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal, é possível negociar com os sindicatos”, relatou.

Caso atenda os pedidos dos servidores grevistas e conceda o reajuste de 11,28% ainda em 2016, o governador Pedro Taques explicou durante a entrevista ao vivo que isso provocará atraso dos salários no final do mês ou então o parcelamento, e como consequência será necessário ainda demitir servidores em estágio probatório, ação que prejudicaria a Segurança Pública, área que recebeu o maior incremento em 2015 de novos servidores públicos, com o ingresso de novos bombeiros, policiais militares e civis.

Taques lembrou que nos primeiros meses após a sua posse, ele reduziu o número de cargos comissionados. “É o menor número de funcionários exclusivamente comissionados dos últimos 20 anos. Mesmo se eu demitir os cerca de mil e 500 que ainda há, economizaríamos R$ 5 milhões por mês, 60 milhões por ano. O que não resolve o problema e nós precisamos de servidores comissionados”, comentou.  

Pagamento da folha salarial, custeio mensal da realização dos serviços públicos, pagamento de dívidas, e a transferência de verbas para poderes Legislativo e Judiciário, além do Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado (TCE), são hoje os maiores gastos do Governo do Estado. “Para reduzir ainda mais os custos, além dos 25% reduzidos em 2015, estamos em andamento com uma nova reforma administrativa. É preciso fazer investimentos, estradas, hospitais, e já estamos no limite de pagamento do servidor público”, disse o governador Pedro Taques.

A informação é do Gabinete de Comunicação.

 
 

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