O governador Pedro Taques (PSDB) descartou a possível candidatura de seu primo e secretário chefe da Casa Civil, Paulo Taques, pois ele não estaria filiado a nenhum partido. O prazo máximo para as filiações acabou no último dia 2 de abril. A declaração foi feita na sede do Tribunal de Contas do Estado, após Taques entregar o relatório de Contas de 2015 ao TCE. Contudo, segundo informações da assessoria de imprensa do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), os partidos têm até o dia 14 para enviar a lista com os nomes de seus filiados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Após esse prazo, o tribunal ainda terá mais 10 dias para julgar a legalidade de cada filiação. Ou seja, os nomes de quem se filiou, ou não nos partidos só deverão ser conhecidos no fim deste mês. Além de Paulo, ainda estão na lista os nomes de Perminío Pinto (Educação, Esporte e Lazer), Luiz Carlos Nigro (Secretário-adjunto de Turismo) e outros dois secretários ainda não revelados pela diretoria do PSDB em Mato Grosso. Sobre o tema, Taques foi enfático ao dizer que não fará previsões futurológicas. “O futuro a Deus pertence. O Paulo [Taques] nem se filiou a partido político, então não pode ser candidato”, disse durante ato de entrega do balanço das contas estaduais ao Tribunal de Contas do Estado, nesta segunda-feira (4).
Questionado sobre os nomes que estão sendo cotados para assumir os cargos que irão ficar vagos no secretariado, como os deputados federais Ezequiel Fonseca (PP) e Victório Galli (PSC) o governador disse que não está discutindo isso no momento. “Eu não posso dividir herança de gente viva. Eles nem saíram ainda como que eu já vou falando os nomes dos seus substitutos”, ironizou.