O governador Pedro Taques (PSDB) ainda não definiu se irá comparecer na manifestação de domingo (13), que pede o impeachment da presidente e também a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O movimento se concentra em frente ao Cine Teatro de Cuiabá, às 16h. Os organizadores fazem parte dos movimentos “Muda Brasil”, “Vem pra Rua” e “Avança Brasil”.
Ferrenho opositor a Dilma e ao regime político do PT, Taques garante que o movimento popular terá todo aparato de segurança necessário para que o direito do cidadão de se manifestar seja garantido. "Eu determinei ao secretário de Segurança que disponibilize todas as agências de segurança para acompanhar os manifestantes. Eu ainda não decidi se irei, mas orientei a minha filha de 18 anos a ir se manifestar", comentou.
Alguns organizadores do evento foram até o Palácio Paiaguás, formalizar o convite ao governador e também entregar a camisa do ato de protesto.
Na semana passada, em um encontro dos governadores, Taques deixou a presidente numa 'saia justa' após ela ter comentado que ficou “indignada” com o tratamento “desrespeitoso” dispensado a Lula por Sérgio Moro, juiz da Lava Jato, que levou o ex-presidente para depor coercitivamente. Por sua vez, o governador de Mato Grosso, contestou a chefe do Executivo ao dizer que 'ninguém estaria acima da lei'.
Nesta quinta-feira, o MPE de São Paulo pediu a prisão preventiva do maior líder petista. Os promotores alegam que Lula praticou crimes de lavagem de dinheiro e falsidade ideológica, por causa da investigação sobre o verdadeiro proprietário do triplex localizado no edifício Solaris, no Guarujá (SP).
Porém, caberá à Justiça estadual de São Paulo decidir se aceita ou não a denúncia e abre um processo, para torná-lo réu.