O governador Pedro Taques já se manifestou contrário à adesão do PSDB com indicações de cargos em um possível governo de Michel Temer (PMDB), atual vice-presidente. “Sou contra ter cargo no governo. O apoio programático não precisa disso”, disse o gestor mato-grossense ao Estadão. Ou seja, o tucano apoiaria o eventual governo do peemedebista, porém, sem a necessidade de se ocupar ministérios.
A executiva nacional do PSDB irá discutir o assunto no dia 3 do próximo mês. Nesta reunião será debatido se membros do partido irão realmente indicar nomes para um possível governo Temer. A tendência é de que eles não venham a indicar.
O Estadão aponta que lideranças tucanas pretendem obrigar filiados que queiram ocupar cargos oferecidos por Temer a se licenciar da legenda e sob o compromisso de não concorrer à presidência em 2018. O objetivo é claro, o partido já tem um projeto de governo apresentado pelo candidato derrotado à presidência, senador Aécio Neves.
Por outro lado, o partido atualmente na oposição ao governo pretende apoiar eventuais reformas a serem propostas por Temer.
Conforme Só Notícias já informou, a Câmara dos Deputados aprovou a abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT), no último domingo. O assunto agora está no Senado Federal. Caso Dilma seja realmente afastada, Temer assumirá o comando do país.
(Atualizada às 10h40)