O PSDB está oficializando em sua convenção a candidaturas do governador Pedro Taques à reeleição juntamente com o vice, Rui Prado (PSDB) e a senador Nilson Leitão e Selma Arruda (PSL). A coligação tem o PSDB, PSL, PPS, PRP, Avante, DC, Solidariedade, Patriotas e PRPB. A convenção dos tucanos prossegue em um hotel na capital onde já passaram aproximadamente mil militantes dos partidos que saudaram os candidatos.
“Hoje, é semente do amanhã. Não tenha medo. Aquele tempo já passou. Hoje, tenho absoluta convicção de que podemos mais. E quero que cada um de vocês acredite nisso, junto comigo. Vamos adiante! Não vamos parar e nem voltar atrás. Nós queremos ir para frente e sabemos o caminho”, afirmou, acrescentando que, ao lado do candidato a vice-governador Rui Prado (PSDB), tem tudo para fazer um segundo mandato “muito melhor”.
Taques iniciou discurso lembrando sua história de lutas, marcada pelas passagens pelo Ministério Público Federal (MPF), Senado e, mais recentemente, o governo de Mato Grosso. “Sou filho de uma professora e de que um pequeno produtor rural. Passei fome, mas nunca perdi a esperança. Fui Procurador da República, ganhava R$ 30 mil por mês e decidi pedir exoneração para entrar na política. Enfrentei, combati e prendi criminosos, como todos aqui sabem. Desmontei quadrilhas e organizações do mal. Mas eu quis entrar na política para trabalhar para aqueles que mais precisam”, disse.
Ao falar sobre sua experiência como governador, o chefe do Executivo lamentou que teve que dedicar tempo de seu mandato na busca pela recuperação dos bilhões que foram roubados dos cofres públicos – o que ficou comprovado na delação do ex-governador Silval Barbosa (PMDB). “Encontramos um Estado arrasado, endividado, quebrado. Só nós sabemos as dificuldades que passamos, mas também os avanços que tivemos. O Brasil atravessou uma das maiores crises econômicas e políticas da nossa história recente. Basta olhar a situação de outros estados. Mas nós fizemos o dever de casa e vamos continuar a avançando, Mato Grosso não pode olhar pra trás”, afirmou.
Entre os feitos de sua administração que se orgulha, Pedro Taques disse que, mesmo com a crise econômica, o governo fez investimentos nas áreas essenciais como saúde, segurança e educação, e também em ações sociais. Ele citou a contratação de mais 3.663 policiais, investimentos em segurança pública, melhoria nos índices da educação como o IDEB, criação de escolas em tempo integral, novas escolas militares no interior, entrega de títulos de regularização de imóveis e a realização da Caravana da Transformação com quase 70 mil pessoas submetidas a cirurgias oftalmológicas.
“Sou governador com muita honra. Alguns dizem que erramos, mas se cuidar de quem mais precisar é errar, eu quero continuar assim. Avançamos em todas as áreas e, principalmente, arrumamos a casa. Mato Grosso está pronto para continuar seguindo em frente. Estou pronto para trabalhar mais e seguir em frente”, acrescentou.
Em entrevista, o governador criticou adversários dizendo que os acordos partidários contemplaram destinação de algumas secretarias estaduais. “Eu não desejo que Mato Grosso volte para o passado. Eu não desejo o retrocesso. Não desejo lotear secretarias, indicar para o Tribunal de Justiça, para o Tribunal de Contas, antes de ganhar a eleição. Já estão de salto alto. Já estão dividindo cargos. Nós aqui estamos com humildade. Estamos construindo um mato Grosso que nós todos desejamos”, disse Taques.
Taques confirmou que seu candidato a presidente é Geraldo Alckmin e que Jair Bolsonaro também estará em seu palanque.
(Atualizada às 15:02h)