O governador de Mato Grosso e candidato à reeleição, Pedro Taques (PSDB), disse esta manhã que não terminará o VLT no primeiro ano do seu segundo mandato, se conseguir manter-se no cargo, e que a Copa do Mundo foi um erro histórico para Mato Grosso. O político explicou, durante entrevista ao vivo na rádio Difusora, de Cuiabá, que sua prioridade é resolver os problemas da saúde e que espera terminar o modal de transporte em até quatro anos.
“O VLT não terminou porque a administração passada [MDB] que apoia o outro candidato [Mauro Mendes], não me apoia, roubou o dinheiro do VLT. A operação Descarrilho confirmou que o Silval Barbosa, que apoia o outro candidato, roubou o dinheiro do VLT. Aí nós não podemos mais negociar com o consórcio”, justificou.
Desde que rompeu com o consórcio, Taques tem dificuldade para fazer o Processo de Manifestação de Interesse (PMI) e contratar outra empresa para concluir as obras. Enquanto não consegue, o governador faz um pedido à população e um desabafo.
“Paciência, paciência e paciência. O VLT foi o maior erro histórico de Mato Grosso. Aliás, a Copa do Mundo em Cuiabá não fui eu quem trouxe, foi um erro histórico a vinda da Copa do Mundo para Cuiabá e eu não cometi este erro”, disparou.
O VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) foi o modal escolhido em 2012, na gestão de Silval Barbosa, para ser o meio de locomoção para interligar o aeroporto de Várzea Grande com o centro de Cuiabá durante a Copa de 2014, mas nunca saiu do papel. Já foram investidos R$ 1,4 bilhões e nada mais do que alguns quilômetros de trilhos foram construídos.