Durante discussão que antecedeu a votação da Lei Geral da Copa (do PLC 10/2012), ontem à noite, o senador Pedro Taques (PDT) afirmou que votaria contra o projeto por entender que o texto aprovado na Câmara desrespeita dispositivos do Código Penal, do Código de Defesa do Consumidor e do Estatuto do Torcedor. "Precisamos realizar a Copa, mas não abrir mão da nossa soberania", afirmou o parlamentar.
"Não podemos presentear a Fifa com essas ofensas à nossa legislação porque a Fifa não é o maior exemplo de integridade. Este projeto relativiza a soberania nacional. Esse é o preço que devemos pagar? Não somos uma República de banana", continuou o senador.
Para o senador, a aprovação da Lei Geral da Copa é um típico exemplo de ética consequencial: a prática na qual "os meios justificam os fim". Pedro Taques apresentou 10 emendas ao PLC 10/2012. Nenhuma foi acatada. A Lei Geral da Copa foi aprovada e segue para sanção da presidente.