O governador Pedro Taques disse, ontem à tarde, na Universidade de Columbia, em Nova York, (uma das mais tradicionais,) para representantes de instituições acadêmicas, empresariais, que Mato Grosso “precisa ter o aval para estabelecer relações internacionais. Em 2050, segundo indicadores da Organização das Nações Unidas, seremos 9 bilhões de pessoas no planeta, o que representará a necessidade de 60% a mais de alimentos, dos quais 40% virão do Brasil. Desse total, Mato Grosso será responsável por 50%. Enquanto o mundo está pensando em como substituir o petróleo, nós estamos preocupados em como podemos contribuir com o mundo, por meio do que produzimos, de proteínas vegetais e animais”, completou o governador.
Para o professor doutor da Universidade Columbia, Marcos Troyjo, o “Estado de Transformação” pregado pelo governador Pedro Taques foi mostrado durante a reunião na Universidade da Columbia. “Discutimos agregação de valores, tecnologias, utilização da plataforma do agronegócio em conjunto a outros setores em prol da inserção de Mato Grosso no cenário mundial. Esse debate mostra que o Estado está preparado para os grandes desafios da globalização, podendo se tornar um dos principais motores da economia brasileira”, afirmou o professor.
Rui Prado, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), que também participou do encontro, unir o setor agropecuário com outras áreas é essencial para o desenvolvimento da região centro-oeste do Brasil. “Uma reunião como esta traz um quadro geral de como está o país e o estado, nos leva a pensar no progresso da região centro-oeste e de Mato Grosso. Para nós, produtores rurais, é muito importante discutir a economia e a política do nosso país, além da interação com outros segmentos. É importante agirmos como um todo pelo progresso”.
Ainda para discutir a situação econômica do centro-oeste brasileiro, também participou do encontro o secretário de Estado de Gestão e Planejamento de Goiás, Thiago Peixoto, levando as questões econômicas discutidas no encontro do Brasil Central, que ocorreu em Cuiabá no dia 19 de abril. Com o mesmo objetivo, também esteve presente o presidente do Fórum Nacional Sucroenergético, André Rocha.
Danielle Diniz, representante da Universidade e responsável pelo Columbia Global Center, escritório da instituição localizado no Rio de Janeiro, manifestou interesse em expandir o trabalho já realizado no Brasil, que é o de cultivo relações e concretizar uma rede de parceiros na área pública e na iniciativa privada, com o objetivo de transitar informações e estudos que dizem respeito ao Brasil em Columbia.
A informação é da assessoria.