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Taques discute com Temer integração entre Mato Grosso e Bolívia

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A articulação junto ao governo boliviano para a pavimentação da estrada que liga as cidades de San Matías a San Ignácio de Velasco será discutida com o vice-presidente do Brasil, Michel Temer (PMDB), tão logo ocorra a provável posse dele em substituição à presidente Dilma Rousseff (PT), em meio a um processo de impeachment. O assunto já foi tratado anteriormente pelo governador Pedro Taques (PSDB), que meses antes da realização da Caravana da Integração, se reuniu com o peemedebista para tratar do assunto. Neste domingo (25), terceiro dia da viagem, o governador se reuniu com representante da Corporação Andina de Fomento (CAF), que já se mostrou disposta a financiar a obra.

Taques destaca que Temer, ao ouvir o pedido de atuação política junto ao governo boliviano, se mostrou entusiasmado com a ideia, que abre para o Brasil, em especial Mato Grosso, a possibilidade de atingir um mercado consumidor de mais de 90 milhões de pessoas. Antes do agravamento da crise política no Brasil, a ideia do governador, aceita por Temer, era a de realizar um encontro entre os dois vice-presidentes em Cuiabá. ‘Ele se mostrou interessado, mas entramos em uma crise política e isso arrefeceu. O vice-presidente, com certeza o presidente daqui a uns 15 dias, já tem conhecimento disso que estamos fazendo aqui e é um entusiasta’, disse o governador.

A pavimentação dos 315 km encontra-se em estágio avançado, conforme explica o governador. Já existe o projeto executivo da obra, as licenças ambientais necessárias para a construção foram conseguidas e até mesmo um esboço do financiamento já está estabelecido, bastando apenas a vontade política do governo central boliviano. Para Mato Grosso, as oportunidades de negócio e integração se multiplicariam, salienta o governador. ‘Empresas de ônibus poderão transitar, os atacadistas poderão vender aqui, teremos a ligação cultural, a questão do turismo, porque estamos em uma região missionária. A integração se faz necessária para que os estudantes de Santa Cruz, sendo 5 mil mato-grossenses, tenham maior condição e voltar para o Brasil. As oportunidades são várias. Estou muito entusiasmado com esta viagem’.

A definição dos valores a serem financiados já está na mesa e há um consenso sobre isso. Nem o governo brasileiro, e nem Mato Grosso, teriam que aportar os recursos, pontua o vice-governador Carlos Fávaro (PSD), que também participou da reunião. ‘Precisamos do aval do governo boliviano e fazer gestões ao governo brasileiro, porque todo o resto já existe. Seriam 70% financiados pelo CAF e de 20 a 30% de contrapartida de Santa Cruz. O governador do Departamento, Ruben Aguilera, tem os recursos para viabilizar isso’.

Em ato público na noite deste sábado (23), Taques afirmou que o Governo de Mato Grosso está comprometido com o desenvolvimento da região Centro-Oeste da América do Sul. Para Taques, Mato Grosso e Santa Cruz têm muito a ganhar com a integração comercial entre os dois territórios. ‘O Mercosul não é só o Cone Sul, a Bolívia é associada ao Mercosul. Precisamos avançar na integração’.

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