O governador Pedro Taques (PSDB) vai se reunir, amanhã, uma reunião com o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Antônio Joaquim, o presidente do Tribunal de Justiça, Rui Ramos, o procurador Geral de Justiça, Mauro Curvo e o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (PSB) para discutir o projeto de lei complementar que será encaminhado, à Assembleia, e prevê o congelamento salarial dos servidores públicos pelos próximos dois anos, suspensão da Revisão Geral Anual (RGA) e progressão de carreira pelo mesmo período.
“Nós vamos agir sem afogadilhos. Vamos dialogar com a base de parlamentar para discutir a aprovação destes projetos. Todos tem que se unir nos momentos de dor e felicidade. Mas isso vai ser discutido. Se houver acordo, vai ser feito”, disse Taques. A ideia é expandir os efeitos dos cortes de gastos aos demais poderes. Por isso, a lei deve prever o congelamento do duodécimo, que será corrigido somente pelos índices da inflação, e ainda propor o congelamento salarial dos servidores públicos do legislativo e judiciário.
São três projetos de lei relacionados ao ajuste fiscal – proposta de emenda à Constituição (PEC) para estabelecer um teto de gastos para todos os poderes e dois projetos de lei complementar (PLC) para congelar os vencimentos dos servidores e aumentar a contribuição previdenciária.