O candidato ao governo de Mato Grosso, Pedro Taques (PDT), criticou a situação da segurança pública estadual. Durante visita a Sinop, ontem, ele citou a falta de atuação do Executivo estadual em um sistema de inteligência no meio prisional. Destacou ainda a necessidade de mais efetivo de policiais miliares na ruas, delegados e eficiência da Politec, a polícia técnica.
Taques destacou que “no Distrito Federal há 2,8 milhões de pessoas e 15 mil policiais miliares, Mato Grosso tem 3,1 milhões e 7 mil policiais. Precisamos de polícia na rua, mais 151 delegados, mais 1,2 mil investigadores. O Estado precisa que a Politec, polícia técnica funcione. No sistema prisional temos 6,4 mil vagas mas 10 mil pessoas presas. Aí surgem problemas como no Ferrugem, (presídio de Sinop), que lá de dentro, presos se comunicam com quem está fora e comandam o crime”, disse, se referindo a seis ônibus que foram queimados, no domingo (4), no terminal de embarque e desembarque de passageiros. Dois homens foram presos e um confessou que a ordem partiu de dentro da unidade.
O senador afirmou que “o sistema prisional tem que funcionar com inteligência, separando aqueles líderes das facções criminosas , para que não se comuniquem aqui fora. Aqui ocorreu isso, a falta do Estado em um sistema de inteligência. Sou relator do projeto que inibe este tipo de prática. Manifestações são favoráveis, como em Sinop ocorreu em junho e julho do ano passado, agora baderna, queimar ônibus, depredar propriedade, precisamos de uma pena maior”. Destacou, no entanto, que o projeto foi barrado pelo governo federal.
Taques se reuniu com representantes do setor de base florestal e também participou de atos políticos.