“Ao que tudo indica, o poder mudou muito o Faiad. Agora, qualquer crítica ou questionamento feito à sua gestão é classificado por ele de ‘informações inverídicas e de baixo nível’. Na verdade, ele não quer é se explicar e dar satisfação à classe, atitude inerente à democracia e obrigatória a um gestor como ele”. A declaração foi feita há pouco ao Olhar Direto pelo advogado Paulo Taques, candidato à presidente da OAB-MT.
Segundo Taques, evidenciar as falhas da atual gestão, cobrando mais transparência e compromisso com a categoria, é fundamental para o engrandecimento do debate. “A democracia se alimenta do debate, do confronto de idéias, dos questionamentos responsáveis e calcados nos fatos”, disse.
“Será que estou ‘mal informado’ ao afirmar que ele descumpriu a promessa de implantar a eleição direta para o Quinto Constitucional? Será que estou ‘manchando o processo’ ao dizer que existe um núcleo duro na OAB que só prioriza seus interesses particulares?”, indagou, citando como exemplo as “manobras” realizadas para indicar o advogado Mário Cardi, sócio do conselheiro federal Ussiel Tavares, na disputa à vaga de juiz no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MT).
Taques afirmou que continuará a cobrar explicações da atual gestão – e evidenciar as distorções fomentadas pela mesma. “Tudo o que falo tem fundamento na realidade; são fatos. Tenho, aliás, provas que evidenciam os equívocos da atual gestão. E não me acovardarei em torná-las públicas, como eles esperam”, disse.